segunda-feira, 3 de junho de 2013

Cantinho da Val


O Amor e o Tempo
(Texto de autoria desconhecida)

Em uma ilha moravam a Alegria, a Tristeza, a Riqueza, a Vaidade, a Sabedoria e o Amor. Um dia, avisaram ao Amor que a ilha seria inundada e este logo cuidou de avisar a todos. Todos correram para os seus barcos, buscando um local mais alto e seguro. Somente o Amor desejou ficar mais um pouquinho naquela ilha que tanto amava e que iria desaparecer. Só quando a ilha já estava sendo inundada foi que o Amor se deu conta do perigo e correu para pedir ajuda. A Riqueza vinha passando no seu barco suntuoso e o Amor pediu:
Leva-me contigo, Riqueza.
A Riqueza respondeu:
Não posso. Meu barco está cheio de ouro e prata. Não tem lugar para ti.
Daqui a pouco, se aproximou a Vaidade. E o Amor suplicou:
Vaidade, me salva, por favor!
E a Vaidade ponderou:
Não posso. Tu estás molhado e vais molhar o meu barco.
Logo após veio a Tristeza, remando seu pesado e escuro barco. E o Amor implorou aflito:
Tristeza ajuda-me!
A Tristeza respondeu:
Não posso. Estou triste demais. Preciso ficar sozinha.
Em seguida passou a Alegria que nem notou a angústia do Amor.
O Amor já estava se afogando quando se aproximou da ilha um velhinho remando um barco muito antigo. O velhinho disse para o Amor:
Sobe Amor. Vou te levar para um local seguro. O Amor subiu no barco.
Quando chegou no monte onde já estavam os demais sentimentos, alegre e feliz, o Amor desceu rápido para abraçar a todos e se esqueceu de agradecer ao seu benfeitor. O velhinho seguiu adiante remando tranquilo o seu velho barco. Só então o Amor perguntou à Sabedoria, que a tudo observava sorrindo:
Sabedoria, quem é aquele velhinho tão calmo e humilde que me salvou?
E a Sabedoria, serena com sempre, respondeu:
Aquele velhinho é o Tempo. Só o Tempo é capaz de fazer nascer, entender e salvar o Amor. Porque só o Tempo é capaz de ajudar e entender um Grande Amor.


Olá, pessoal!

Dentre todos os dons que Deus concede ao homem, o Tempo tem um lugar especial. É ele que acalma as paixões indevidas, ensinando que tudo tem sua hora e locais certos. Ele cicatriza as cicatrizes mais profundas, colocando anestésico nas chagas abertas. Ele nos permite amadurecer, através do exercício sadio e contínuo da reflexão, adquirindo ponderação e bom senso, pois na bonita dinâmica da vida, aprende-se com os erros e acertos. Espero que essa bela fábula possa acrescentar ao cotidiano de sua existência dias novos, e que essa história fale direto ao seu coração em qualquer circunstância de sua vida, pois só o Tempo é capaz de entender o que sentimos um pelo outro. E é o Tempo, na verdade, que nos demonstra que o verdadeiro Amor supera a idade e as dificuldades, e permanece conosco para sempre.
Bom Tempo para Todos!
Muita Luz e Paz em Cristo!
Feliz Dia dos Namorados!
Valéria.





Culinária


Arraiá sardável, Sô!
Junho chegou e com ele veio o friozinho e a época de curtir as festas juninas, com muitas comidas típicas, música e animação. Mas, pra curtir essa festança, não se esqueçam do mais importante: manter a saúde! É possível se divertir fazendo um “arraiá sardável, sô!”.
Conheça alguns ingredientes e comidinhas que não podem faltar nesse dia!

TORTA DE CANJIQUINHA

INGREDIENTES

1 colher (sopa) de margarina
1 cebola picada
1 xícara (chá) de canjiquinha (milho quebrado ou quirela)
Sal a gosto
1 ovo
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de queijo ralado
1 colher (sopa) de salsa picada
1/2 xícara (chá) de tomate picado
1 xícara (chá) de leite

MODO DE PREPARO

Aqueça metade da margarina e refogue a cebola. Junte a canjiquinha e refogue por três minutos. 
Adicione água fria até cobrir e tempere com sal. Cozinhe até que a canjiquinha fique macia. 
Aqueça o forno a 180ºC. 
Transfira para uma vasilha e acrescente o ovo batido, a farinha de trigo, a margarina restante, o queijo ralado, a salsa, o tomate e sal. Mexa bem e adicione o leite aos poucos. 
Misture e despeje em uma forma untada e enfarinhada. 
Leve ao forno até dourar.
Dica: sirva com carnes ou frangos grelhados.


CANJICA COM COCO

INGREDIENTES:

1 xícara de canjica
1 xícara de leite de coco
3 xícaras de leite
1 xícara de açúcar
1 canela em pau

 MODO DE PREPARO: 


Coloque a canjica de molho em água fria por 8 horas. Escorra e coloque em uma panela juntamente com o leite e metade do açúcar. Adicione o pau de canela e leve à fervura em fogo baixo para que os grãos fiquem macios. Teste e se estiver no ponto adicione à panela o açúcar restante e o leite de coco. Ferva novamente para encorpar o líquido. Sirva quente salpicando com canela em pó. 

AMENDOIM DOCE DE MICRO-ONDAS
INGREDIENTES

1 xícara (chá) de amendoim sem casca
1/2 xícara (chá) de açúcar
1/4 de xícara (chá) de água
2 colheres (sopa) de achocolatado
1 colher (café) de fermento químico em pó

MODO DE PREPARO

Ponha o amendoim sem casca, o açúcar, a água, o achocolatado e o fermento em um refratário. 
Misture bem e leve ao micro-ondas na potência alta por 5 a 7 minutos. Desligue o forno e mexa a cada 2 minutos
No final do cozimento, deixe descansar por 1 minuto no forno desligado.
Sirva imediatamente ou deixe esfriar e guarde em vidros bem tampados.
Dica: dura quatro dias em lugar fresco e seco.

BOLO DE PAMONHA


INGREDIENTES

1 lata de milho verde cozido ao vapor
A mesma medida da lata de leite comum
3 ovos grandes
2 colheres de sopa de manteiga amolecida
1 e ½ de chá de açúcar
1 xícara de chá de milharina
1 vidro de leite de coco tradicional
2 colheres de sopa de farinha de trigo
3 colheres de sopa bem cheia de queijo parmesão ralado
1 colher de sopa de fermento em pó
1 colher de sopa de açúcar de confeiteiro
Canela em pó a gosto

MODO DE PREPARO

Coloque no liquidificador todos os ingredientes molhados. Bata bem e sem parar de bater, adicione todos os ingredientes secos, deixando por último, o fermento. Despeje em forma de buraco untada e enfarinhada. Leve para assar em forno pré-aquecido por trinta minutos. Abaixe o forno e asse mais vinte minutos. Só desenforme depois de morno ou frio. Cubra com açúcar de confeiteiro misturado com canela em pó, antes de servir.
Rendimento: 12 porções.
Tempo de preparo: 60 minutos.

QUENTÃO SOFISTICADO

INGREDIENTES

3 xícaras de cachaça
1 xícara de licor Contreau
3/4 xícara de açúcar
2 colheres (sopa) de mel
1 e ½ xícaras de água
casca de duas laranjas
casca de um limão
50 g de gengibre
2 cravos-da-índia
1 pau de canela 

MODO DE PREPARO

Coloque o açúcar em uma panela e leve ao fogo juntamente com o licor Cointreau. Assim que o açúcar estiver totalmente dissolvido, acrescente as cascas de limão e laranja, o gengibre, o mel, cravos-da-índia e pau de canela, ferva por 4 minutos e acrescente a água. Ferva por mais 5 minutos e acrescente a aguardente, ferva por mais 10 minutos, coe e sirva quente. 




Curiosidades


CURIOSIDADES FESTA JUNINA

Olá, pessoal! Descubra algumas curiosidades da Festa Junina e se prepare para esse “Arraiá”.

A festa junina, uma das festas mais populares no Brasil, acontece em junho porque é durante esse mês que são comemorados o dia de Santo Antônio, no dia 13, São João, 24, e São Pedro, 29. E, antigamente, nos países europeus, ela era chamada de “festa joanina” em homenagem a São João.
Outra coisa curiosa é que o mês de junho é a época da colheita do milho e, em função disso, grande parte dos doces, bolos e salgados são feitos desse alimento. Não podemos esquecer que, pra ser festa junina de verdade, TEM QUE TER arroz doce, bolo de amendoim, cocada, pé de moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais!!!!
Em junho faz frio e uma fogueira cai muito bem, não é mesmo? Ela representa o sol, ilumina, purifica, aquece, assa os alimentos, dá segurança e conforto; lembrando que ela é o centro para a famosa dança da quadrilha!
Já a quadrilha é dançada para homenagear os santos juninos e para agradecer as boas colheitas da roça. Além disso, é bacana saber que a sanfona, o triângulo e a zabumba são os instrumentos musicais que, em geral, acompanham a quadrilha, além da viola e do violão!
As bandeirinhas de decoração são sempre lindas e coloridas. Mas você sabe o que elas simbolizam? Minha gente, as bandeirinhas purificam o ambiente da festa… lindo, né?
E o que devemos vestir?
O traje mais comum para os homens é a camisa de estampa xadrez, calça jeans com remendos, chapéu de palha e botas. Já as mulheres, geralmente, usam vestidos com estampas florais de cores fortes, babados, rendas e enfeitam-se com laçarotes no cabelo ou chapéu de palha. Use a sua criatividade! Quanto mais caipira melhor!
Dançar, comer, comemorar e agradecer… a festa junina veio para alegrar! Tá esperando o que pra participar de uma? Eu já tô pronta pra ir… fui!



Dicas Importantes




COMO AS ESCOLAS DEVEM ORGANIZAR UMA FESTA JUNINA DIVERTIDA E EDUCATIVA?
Vale a pena conferir!
Boa Diversão!!!


Pé de moleque, canjica, curau, pamonha, bolo de milho, quentão, bandeirinhas, fogueira, chapéu de palha, sanfona e arraiá. Sim, estamos falando de festa junina. Todo mês de junho é assim: tiramos do armário as camisas xadrez e os vestidos de chita, pintamos sardinhas nas meninas e bigodinhos nos meninos e vamos satisfeitos para a festa na escola, pensando em todos os quitutes deliciosos que nos aguardam. 
Esquecemos o principal: o significado da festa. Você conhece as origens das festas juninas? Sabe por que comemos tantas iguarias de milho e de onde vêm as danças? E o colégio do seu filho, aproveita as festas juninas para preencher buracos na grade horária e engordar o caixa ou utiliza os festejos para ensinar alguma coisa para as crianças? 
Embora seja uma tradição consagrada e rica da cultura popular, muitas escolas organizam festas de São João, Santo Antonio e São Pedro que pouco, ou nada, contribuem para a aprendizagem dos alunos.

PROCURAR O SENTIDO ORIGINAL DA FESTA

Qual a origem da festa junina? Descobrir isso pode ser o primeiro passo para a contextualização da festa. E é importante motivar os alunos a buscarem esta resposta. Saber que a tradição vem dos festejos de agradecimento aos santos pela colheita do meio do ano e que, por isso, a maioria dos quitutes é feita de milho, por exemplo, pode despertar neles o interesse pela história. "É necessário recuperar o porquê da tradição da quadrilha, das comidas, da fogueira, para que a festa junina não vire uma mera caricatura do mundo da roça", diz o antropólogo Jadir de Morais Pessoa, professor titular da Universidade Federal de Goiás, especialista em folclore.

 DESCARICATURIZAR O HOMEM DO CAMPO

Homem do campo não é Jeca Tatu. É importante apresentar o campo de uma nova maneira. Tirar o olhar de deboche sobre o caipira, manifesto muitas vezes pelas roupas exageradas ou por posturas imbecilizadas. "Trazer uma pessoa da roça para contar dos saberes, descaricaturizar o homem rural. Festejá-lo como sujeito portador de saberes", indica o antropólogo Jadir de Moraes.

RESGATAR AS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

Um dos elementos mais importantes das festas juninas são as danças e as músicas populares. Muitas escolas contratam profissionais especializados em cultura popular para valorizar e aprofundar esse universo e desenvolver com os alunos as danças e as canções típicas. Elas não se limitam a contratar sanfoneiros e conjuntos para meras apresentações, fazem mais: colocam os alunos para dançar e até para criar as músicas.
A festa junina pode ser ótima oportunidade também para apresentar novos instrumentos musicais para os alunos.

COMO MOTIVAR OS ESTUDANTES E TRAZÊ-LOS PARA O PROJETO?

A escola poderá se utilizar de um recurso muito simples: fixar painéis por toda a escola. Os cartazes podem ser confeccionados pelos próprios alunos, trazendo curiosidades para atrair a atenção para o evento. É uma maneira de despertar a atenção nos mais novos. Os painéis trazem informações do tipo: você sabe por que tem fogueira na festa junina?

TRAZER OS ALUNOS PARA A PREPARAÇÃO DA FESTA

As festas juninas escolares devem ser feitas por e para os alunos. O objetivo é estimular o senso de autonomia e de cooperação, reforçando a importância do trabalho comunitário na escola. Para isso, é importante envolver os estudantes em todo o processo, desde a confecção dos estandartes e bandeirinhas à organização das brincadeiras.

ASSOCIAR O CONTEÚDO ESCOLAR À FESTA JUNINA

A preparação da festa pode e deve estar atrelada ao conteúdo aplicado em sala de aula. Por exemplo, cada classe é responsável por uma barraca e cada barraca apresenta transversalmente o projeto trabalhado em classe.

VALORIZAR O BRINCAR

Uma das tradições da festa junina são as brincadeiras: pescaria, boca do palhaço, jogo da argola, corrida de sacos, pau de sebo, entre outros. Os jogos juninos são a grande diversão da garotada e podem ser uma boa maneira de transmitir valores de cidadania para os alunos.

ESTIMULAR A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA

A participação dos pais e familiares é importante para as festas juninas em vários aspectos. Para começar, quando comparecem os pais estimulam o filho e reforçam a autoestima. Mas eles também podem contribuir na organização, preparando e trazendo os comes e bebes. O lanche deve ser comunitário, sem custo, é só chegar e pegar.

NÃO FAZER A FESTA NO HORÁRIO DAS AULAS

É muito importante não atrapalhar a rotina e a programação escolar por causa da festa. A começar pela escolha da hora e da data do evento. Não pode ser no horário letivo. O melhor é fazer aos sábados, domingos ou depois das aulas.

NÃO USAR A FESTA PARA ARRECADAR DINHEIRO

A festa junina não pode ser apenas um pretexto para se arrecadar dinheiro para melhorias na escola. Precisa se auto-sustentar, é claro, mas não precisa gerar lucro.

FONTE: “EDUCAR PARA CRESCER”.











Fotos













Frases do Mês


“O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.”
(Carlos Drummond de Andrade).




“Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção.”
( Antoine de Saint-Exupéry)


“O que mais me atrai nos animais é que eles não usam palavras...
Eles usam sentimentos!”(Chico Xavier).







“Deus determinou que a natureza na Terra, se vista de verde, ao nosso olhar, para que ninguém no mundo esteja sem esperança. Conserva-te em Paz fazendo o melhor que puderes. Deus não nos abandona.”
(Chico Xavier)

Gente da Gente




Dia do Funcionário Público Aposentado
Hoje, 17 de junho, um dia que tem a finalidade de congratular aos que muito já contribuíram para o desenvolvimento público. A todos esses guerreiros e dignos do nosso respeito, um dia feliz, que muito mais se conquiste para o bem estar de nossos aposentados que, diga-se de passagem, anda longe do merecido.
Parabéns pelo seu dia aos Funcionários Públicos Aposentados!
Muita Luz e Paz em Cristo!
Valéria, Colega já aposentada.


Ao Funcionário Público Aposentado

É hora de contemplar,
De ver, que tudo não foi em vão,
Que as sementes lançadas ao vento,
Produziram alimentos para o corpo,
E para o espírito.

É hora de se orgulhar,
E de refletir...
A sua contribuição,
Dia após dia,
Foi registrada no tempo,
E nem mesmo o vento,
Poderá apagá-la.

Peças encaixadas com maestria,
No grande quebra-cabeça da vida.
Expostos a todos aqueles,
Que em algum dia
Também irão dizer:
EU VENCI!!!
(Desconheço o autor)


Homenagens


HISTÓRIA DO PIANO

O piano é muito conhecido hoje em dia talvez por ter sido o principal instrumento usado por importantes músicos da história, como Mozart e Beethoven. Munido de um teclado geralmente composto por 88 teclas, o mesmo é um instrumento musical de corda percutida. O som é gerado pelo acionamento dos martelos de madeira, que percutem as cordas em seu interior.
O piano foi criado pelo inventor italiano Bartolomeu Cristofori, por volta de 1700. Cristofori procurou idealizar uma evolução do cravo, um instrumento bastante parecido com o piano, com a diferença de suas cordas serem tangidas por bicos de penas. A principal diferença entre os dois instrumentos é que o piano é capaz de emitir sons suaves ou fortes, de acordo com a intensidade do músico, enquanto o cravo, não. É aí que encontramos a origem da palavra “piano”, que em italiano significa “suavemente”. 
Os primeiros pianos eram bastante precários. Em 1783, o instrumento sofreu uma grande evolução quando o inglês John Brodwood criou o pedal surdina e o pedal direito. Outro avanço se deu em 1821, com o francês Sébastien Erhard, o qual criou um mecanismo que permitia o toque de uma tecla repetidamente.
A segunda metade do século XIX serviu para o aperfeiçoamento e para a introdução destas novas ideias nos modelos fabricados. Durante o século XX, o piano já era um dos principais instrumentos musicais, uma consequência natural de sua versatilidade e grande aplicação na música ocidental.

ANTECEDENTES. 

O termo piano, abreviação de pianoforte ou fortepiano, foi o primeiro instrumento de cordas percutíveis e teclado, capaz de matizes do piano ao forte. Alguns tratados históricos atribuem sua origem ao monocórdio de Pitágoras, outros àsambuca da Grécia antiga. Durante as cruzadas encontra-se esse instrumento na Alemanha, sob a denominação de Sambjut e, posteriormente, saltério. Iluminuras e esculturas antigas representam o saltério como um instrumento cujas cordas se dividem em grupos de três, supondo-se afinadas em uníssono como o piano atual. O saltério foi o verdadeiro precursor de todas as variedades de instrumentos de corda e teclado – espineta, virginal, clavicórdio, cravo. Considera-se o clavicórdio como o antecessor do piano moderno, não só por serem suas cordas percutíveis, e não pinçadas – como as do cravo – pertencendo, portanto a uma família diferente da espineta e do cravo, senão por sua sensibilidade ao toque e possibilidade de obter sons ligados e cheios de matizes, apesar de tênues.

ORIGEM DO PIANO MODERNO. 

A história do piano cita Bartolomeo Cristofori (c.1653-1731), fabricante de cravos e conservador da coleção de instrumentos do grão duque Ferdinando II Médici, como o inventor, em 1709, de um instrumento primitivamente designado por gravicembalo col piano e forte e, mais tarde, por pianoforte ou apenas piano. Em 1711, o “cravo de martelos” de Cristofori teve os saltadores e plectros de pena de ave substituídos por pequenos martelos articulados, que percutiam a corda, deixando-a vibrar livremente. O escape simples e os abafadores, utilizados por Cristofori, inspiraram, depois, as melhorias da Erard. Quase na mesma época, o francês Marius – 1716 – o alemão Christoph Gottlieb Schröter – 1717 – e, sobretudo, Gottfried Silbermann, que fabricou a partir de 1728 os primeiros hammerklaviere – pianos de martelos – e seu sobrinho Johann Silbermann (1727-1799), contribuem para a evolução e divulgação do pianoforte
 A popularidade do instrumento firmou-se depois do primeiro concerto público dado por Johann Christian Bach (1735-1782), em Londres no ano de 1768. A literatura pianística, propriamente dita, começou com em 1780 com as sonatas de Muzio Clementi (1752-1832), virtuose do instrumento e sócio - entre 1796 e 1802 - de F.W.Collard,  proprietário da manufatura Clementi-Collard, em Londres. Na Alemanha, Johannes Andréas Stein (1728-1792) introduz na mecânica dos pianos de Silbermann o escape, os abafadores e os pedais, e apresenta seu instrumento a Mozart, em 1777. Os trabalhos de Stein foram continuados por Andréas Streicher (1761-1833) que, a pedido de Beethoven, deu ao piano uma construção mais resistente e uma sonoridade mais brilhante, e por Johann Baptist Streicher. 
Na Inglaterra, além da manufatura de Clementi-Collard, os principais fabricantes de piano foram o suíço Burkhard Tschudi (1702-1773), associado ao escocês John Broadwood (1732-1812). Mas o verdadeiro fundador da indústria inglesa de pianos foi o alemão Johannes Zumpe, no século XVIII, criador do piano quadrado. Na França, a fabricação de pianos surge com Sébastien Erard (1752-1831) e adquire uma certa individualidade. A evolução do piano quadrado de Silbermann para o piano clássico de Erard se fez através de várias tentativas extravagantes: o piano piramidal, o piano girafa, o piano órgão e o semi cravo. É ainda num piano quadrado que, em 1792, aMarseillaise foi executada pela primeira vez, e é para o hammerklavier que Beethoven escreveu sua grande Sonata nº29, Opus 106 (“Hammerklavier”, 1817-1818). 
Em 1809, Ignaz Pleyel (1757-1831), discípulo de J.Haydn, também abriu uma famosa manufatura de pianos em Paris. Da concorrência entre Erard e Pleyel nasceu a criação, por Erard, do duplo escape, que iria transformar a fatura dos pianos, a literatura pianística e o toque dos executantes. A Henri Pape devem-se o cruzamento das cordas e os martelos feltrados. Se Beethoven já solicitava do instrumento possibilidades sonoras que o ultrapassavam, os românticos iriam exigir muito mais. Durante o século XIX, a indústria de pianos procura satisfazer compositores e intérpretes, desde Broadwood, em 1808, que aplica pela primeira vez reforços metálicos. 

A ARTE DO PIANISTA. 

Para a execução de Das Wohltemperierte Klavier – O Cravo bem temperado – de Johann Sebastian Bach, tornou-se necessário o emprego de todos os dedos. Carl Philipp Emanuel Bach codificou os princípios do novo dedilhado, preparando, assim, para a técnica de J.Haydn e W.A.Mozart, que cobrem o período de transição entre o cravo e o piano. Com L.V.Beethoven surgem outras inovações na escrita pianística: os “baixos d´Alberti”, em oitavas com notas dobradas, passagens em oitavas nos andamentos rápidos, passagens em acordes, saltos freqüentes e acordes de dimensões inusitadas. Beethoven exprimiu idéias que parecem ultrapassar os limites do piano de sua época. Na obra chopiniana surge, pela primeira vez, o piano livre de influências orquestrais. F.F.Chopin escreveu música essencialmente pianística, imprópria para qualquer transcrição. É, talvez, em toda a história da música, a mais perfeita interpenetração do pensamento musical e dos recursos instrumentais à sua disposição. Os 24 Estudos de Chopin representam verdadeira súmula da técnica pianística, que atingiu seu ponto culminante com Franz Liszt. 
A arte de Liszt encarna o piano moderno e cria um sinfonismo puramente pianístico. A técnica é enriquecida pelo emprego de temas expostos em acordes de três ou quatro sons, frequentemente dobrados nas duas mãos, efeitos de trêmulos nos baixos, passagens que abrangem extensões até então não usadas. Claude Debussy e os modernos inovaram mais num sentido estético. Sobretudo o uso do pedal veio obedecer a princípios diferentes. 
 A base da técnica pianística é uma só. Os princípios nos quais se baseia são bem conhecidos: força, elasticidade, independência dos dedos, flexibilidade do pulso, liberdade e disciplina dos movimentos do antebraço e braço, posição correta dos dedos, mão, braço e corpo, isto é, aquela que possibilita o correto desempenho da ação muscular e permite o máximo rendimento com o mínimo esforço.
Até chegar ao instrumento que se tem hoje, a evolução desse instrumento se dá, devido a necessidade de expansão da linguagem musical, e sempre foi digamos que “testados” pelos doutores do estilo musical no período, Mozart e Johann Christian Bach (clássico), e Bethoven no Romântico. Nomes como Chopin, Franz Liszt, Haydn, foram os personagens que destrincharam esse instrumento.

Fonte: Concertino – Portal de Pesquisa da Música Clássica.

Mudanças...

Tudo é uma constante mudança. As pessoas mudam, o mundo muda. Tudo se transforma com o tempo e nada permanece igual. O que nos resta são os bons momentos que foram vividos e que ficaram guardados para sempre em nossa lembrança. A gente nunca é como quer! No fundo a gente é um bocado de tudo que a gente passou, de tudo que a gente já errou e aprendeu. É difícil compreender o rumo da vida em alguns momentos. Mas de uma coisa não se pode esquecer, nada é à toa. Às vezes o melhor parece ser o pior, e o certo aparenta ser errado, mas tudo faz parte, tudo contribui ao crescimento e tem um por que. Viver vai muito além de explicações e ultrapassa tudo e qualquer entendimento. Não é amiga professora / pianista ou deveria dizer pianista / professora? Sua melhor oportunidade de prosperar está em fazer o que você gosta. Fazer o que se gosta não é receita para uma vida fácil, é uma receita para uma vida interessante. Quando a gente se interessa pelo que faz, o entusiasmo é o que mais ajuda, afinal quando a gente está apaixonada por algo, não precisa de motivação de mais ninguém. Você tem o dever para consigo, e para com os demais, de fazer aquilo que a entusiasma – A Música e o Seu Piano – Mas, com as Mãos do Nosso Mestre, as obras de nossas vidas verdadeiramente podem ser lindas. Da próxima vez que você se determinar a realizar grandes feitos, ouça atentamente. Você pode ouvir a voz do Mestre, sussurrando em seu ouvido:
-- Não pare, continue tocando. Sinta Seus braços amorosos ao seu redor. Saiba que Suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida. Lembre-se, “Deus não chama aqueles que são equipados. Ele equipa aqueles que são chamados.” Ele sempre estará lá para amar e guiar você a grandes feitos. Su, o alicerce da vida começa com o amor de Deus, de nossa mãe e dos amigos, que constrói, nos dá força, e nos renova em cada gesto de carinho. Você já percebeu?  Amigos são como músicas. Eles entram na vida da gente e deixam sinais. Eles foram compostos para serem ouvidos, sentidos, compreendidos, interpretados. Para tocarem nossas vidas com a mesma força do instante em que foram criadas, para tocarem suas próprias vidas com toda essa magia de serem músicas. E de poderem alçar todos os voos, de poderem cumprir todas as notas, de poderem cumprir afinal, o sentido que a eles foi dado pelo compositor. Amigos são pessoas como você! Amigo tem que fazer sucesso, principalmente uma grande pianista como você. Amiga, quisera que você embarcasse nesse encanto e apreciasse a beleza que se esconde em um momento fugaz, que há muitos anos você deixou para trás. No suor do seu rosto o esforço, os dedos doem, as pernas cansam, as luzes castigam as retinas, mas saiba que os aplausos são para você. Para que em seu caminhar e também em todos os momentos de sua vida possas ter como companheiro a mais prodigiosa das conquistas: A Tua Felicidade!
Muito brilho e luz em sua vida!
Da Amiga de hoje e sempre,
Val.