“A arte liberta, amplia horizontes e dá sentido à
vida.”
(Desconheço o Autor)
Pintura
A pintura refere-se
genericamente à técnica de aplicar pigmento em forma líquida a uma
superfície, a fim de colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas.
Em um sentido mais específico, é a arte de pintar uma
superfície, tais como papel, tela, ou uma parede (pintura
mural ou de afrescos). A pintura a óleo é considerada por
muitos como um dos suportes artísticos tradicionais mais importantes;
muitas das obras de arte mais importantes do mundo, tais como a Mona Lisa,
são pinturas a óleo.
Diferencia-se do desenho pelo uso dos pigmentos líquidos e do
uso constante da cor,
enquanto aquele se apropria principalmente de materiais secos.
No entanto, há controvérsias sobre essa definição de pintura. Com a
variedade de experiências entre diferentes meios e o uso da tecnologia digital,
a ideia de que pintura não precisa se limitar à aplicação do "pigmento em
forma líquida". Atualmente o conceito de pintura pode ser ampliado para
a representação visual através das
cores. Mesmo assim, a definição tradicional de pintura não deve ser
ignorada. O concernente à pintura é pictural, pictórico, pinturesco, ou pitoresco.
História
A pintura
acompanha o ser humano por toda a sua história. Ainda que durante o período
grego clássico não tenha se desenvolvido tanto quanto a escultura, a
Pintura foi uma das principais formas de representação dos povos
medievais, do Renascimento até o século XX.
Mas é a
partir do século XIX com o crescimento da técnica de reprodução de
imagens, graças à Revolução Industrial, que a pintura de cavalete perde o
espaço que tinha no mercado. Até então a gravura era a única forma de
reprodução de imagens, trabalho muitas vezes realizado por pintores. Mas com o
surgimento da fotografia, a função principal da pintura de cavalete, a
representação de imagens, enfrenta uma competição difícil. Essa é, de certa
maneira, a crise da imagem única e o apogeu de reprodução em massa.
No século
XX a pintura de cavalete se mantém através da difusão da galeria de arte.
Mas a técnica da pintura continua a ser valorizada por vários tipos
de designers (ilustradores, estilistas, etc.), especialmente na
publicidade. Várias formas de reprodução técnica surgem nesse século, como
o vídeo e diversos avanços na produção gráfica. A longo do
século XX vários artistas experimentam com a pintura e a fotografia, criando
colagens e gravuras, artistas como os dadaístas e os membros do pop art, só
para mencionar alguns. Mas é com o advento da computação gráfica que a técnica
da pintura se une completamente à fotografia. A imagem digital, por ser
composta por pixeis, é um suporte em que se pode misturar as técnicas de
pintura, desenho, escultura (3d) e fotografia.
A partir da revolução da arte moderna e das novas tecnologias,
os pintores adaptaram técnicas tradicionais ou as abandonaram , criando novas
formas de representação e expressão visual.
Pintura figurativa e
abstrata
Quando o
artista pretende reproduzir em seu quadro uma realidade que lhe é
familiar, como sua realidade natural e sensível ou sua realidade interna, a
pintura é essencialmente a representação pictórica de um tema: é uma pintura
figurativa. O tema pode ser uma paisagem (natural ou imaginada),
uma natureza morta, uma cena mitológica ou cotidiana, mas independente
disto a pintura manifestar-se-á como um conjunto de cores e luz. Esta foi praticamente
a única abordagem dada ao problema em toda a arte ocidental até meados do
início do século XX.
A partir
das pesquisas de Paul Cézanne, os artistas começaram a perceber que era
possível lidar com realidades que não necessariamente as externas, dialogando
com características dos elementos que são próprios da pintura, como a cor, a
luz e o desenho. Com o aprofundamento destas pesquisas, Wassily
Kandinsky chegou à abstração total em 1917. A pintura abstrata não
procura retratar objetos ou paisagens, pois está inserida em uma realidade
própria.
A
abstração pode ser, porém, construída, manifestando-se em uma realidade
concreta porém artificial. Esta foi a abordagem dos construtivistas e
de movimentos similares. Já os expressionistas abstratos, como Jackson
Pollock, não construíam a realidade, mas encontravam-na ao acaso. Este
tipo de pintura abstrata resulta diametralmente oposta à primeira: enquanto
aquela busca uma certa racionalidade e expressa apenas as relações estéticas do
quadro, esta é normalmente caótica e expressa o instinto e sensações do artista
quando da pintura da obra.
Técnica
Toda
Pintura é formada por um meio líquido, chamado médium ou aglutinante, que tem o
poder de fixar os pigmentos (meio sólido e indivisível) sobre um suporte.
A escolha
dos materiais e técnica adequadas está diretamente ligada ao resultado desejado
para o trabalho e como se pretende que ele seja entendido. Desta forma, a
análise de qualquer obra artística passa pela identificação do suporte e da
técnica utilizadas.
O suporte
mais comum é a tela (normalmente feita com um tecido tensionado sobre
um chassis de madeira), embora durante a Idade Média e
o Renascimento o afresco tenha tido mais importância. É
possível também usar o papel (embora seja muito pouco adequado à
maior parte das tintas).
Quanto
aos materiais, a escolha é mais demorada e, normalmente, envolve uma
preferência pessoal do pintor e sua disponibilidade. O papel é suporte comum
para a aquarela e o guache, e eventualmente para a tinta
acrílica.
As
técnicas mais conhecidas são: a pintura a óleo, a tinta acrílica,
o guache, a aquarela, a caseína, a resina alquídica, o afresco, a
encáustica e a têmpera de ovo. É também possível lidar com pastéis e crayons,
embora estes materiais estejam mais identificados com o desenho.
“Pintar é como viver, não existe tempo, leva uma
vida
inteira e nunca esgota a aprendizagem.”
(Desconheço o Autor)
A
Expressão da Arte
A
arte é a capacidade do homem de criar, transmitindo suas ideias, sensações e sentimentos,
utilizando diferentes formas de comunicação.
A
arte desenvolve no ser humano a sensibilidade, a imaginação e a percepção, além
de propiciar conhecimento artístico, apreciação e reflexão sobre diferentes
culturas. Também pode ser conceituada como: criação humana com valores
estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia) que utilizam as suas emoções, sua
história, seus sentimentos e a sua cultura.
O
artista precisa da arte e da técnica para comunicar-se. Tanto a arte quanto a
ciência parecem estar presentes em todas as fases da sociedade humana. Talvez
até tanto quanto as religiões e problemas de sobrevivência imediata. É através
da expressão artística que o ser humano desenvolve sua imaginação e criação
aprendendo a conviver com seus semelhantes, respeitando as diferenças e sabendo
modificar a sua realidade.
Na
busca do expressivo, do simbólico, a pincelada pode converter-se em arte, em
fonte de emoção e contemplação. Todos nós precisamos nos encantar e este é o
papel do Artista Plástico quando retrabalha o belo.
Numa
longa ou curta caminhada, todos nós um dia, chegaremos ao fim das nossas
jornadas. Todos passarão, deixando suas marcas, algumas serão mais ou menos
percebidas, porém algumas pessoas deixarão marcas com brilho e cor.
À
minha Tia, a artista plástica Lígia da
Silva Ferreira, escolheu o caminho das cores vibrantes e homogêneas, onde
ela demonstra o seu talento, sua habilidade e sua técnica, nos brindando com
seus belos e interessantes trabalhos. Através da tela e de suas tintas, ela
coloca sua emoção, seu inconsciente, o seu mundo interior, desenvolvendo sua
sensibilidade, sua paz de espírito, o equilíbrio, entre outras virtudes.
Os
quadros aí estão, este é o resultado de um trabalho árduo, longo, prazeroso e
de busca. Um trabalho que procura dar o testemunho de sua sensibilidade,
emoção, bom gosto, senso estético, senso critico, e convence o nosso coração,
nos dando a sensação de estarmos assistindo a um espetáculo intimo e
familiar.
Tia
Lígia, você que acreditou no seu sonho, que as bênçãos do Senhor se espalhem
sempre por seus caminhos!
Muita
luz e Paz em Cristo!
Sua
Sobrinha,
Valéria
Silva.