segunda-feira, 3 de junho de 2013

Homenagens


HISTÓRIA DO PIANO

O piano é muito conhecido hoje em dia talvez por ter sido o principal instrumento usado por importantes músicos da história, como Mozart e Beethoven. Munido de um teclado geralmente composto por 88 teclas, o mesmo é um instrumento musical de corda percutida. O som é gerado pelo acionamento dos martelos de madeira, que percutem as cordas em seu interior.
O piano foi criado pelo inventor italiano Bartolomeu Cristofori, por volta de 1700. Cristofori procurou idealizar uma evolução do cravo, um instrumento bastante parecido com o piano, com a diferença de suas cordas serem tangidas por bicos de penas. A principal diferença entre os dois instrumentos é que o piano é capaz de emitir sons suaves ou fortes, de acordo com a intensidade do músico, enquanto o cravo, não. É aí que encontramos a origem da palavra “piano”, que em italiano significa “suavemente”. 
Os primeiros pianos eram bastante precários. Em 1783, o instrumento sofreu uma grande evolução quando o inglês John Brodwood criou o pedal surdina e o pedal direito. Outro avanço se deu em 1821, com o francês Sébastien Erhard, o qual criou um mecanismo que permitia o toque de uma tecla repetidamente.
A segunda metade do século XIX serviu para o aperfeiçoamento e para a introdução destas novas ideias nos modelos fabricados. Durante o século XX, o piano já era um dos principais instrumentos musicais, uma consequência natural de sua versatilidade e grande aplicação na música ocidental.

ANTECEDENTES. 

O termo piano, abreviação de pianoforte ou fortepiano, foi o primeiro instrumento de cordas percutíveis e teclado, capaz de matizes do piano ao forte. Alguns tratados históricos atribuem sua origem ao monocórdio de Pitágoras, outros àsambuca da Grécia antiga. Durante as cruzadas encontra-se esse instrumento na Alemanha, sob a denominação de Sambjut e, posteriormente, saltério. Iluminuras e esculturas antigas representam o saltério como um instrumento cujas cordas se dividem em grupos de três, supondo-se afinadas em uníssono como o piano atual. O saltério foi o verdadeiro precursor de todas as variedades de instrumentos de corda e teclado – espineta, virginal, clavicórdio, cravo. Considera-se o clavicórdio como o antecessor do piano moderno, não só por serem suas cordas percutíveis, e não pinçadas – como as do cravo – pertencendo, portanto a uma família diferente da espineta e do cravo, senão por sua sensibilidade ao toque e possibilidade de obter sons ligados e cheios de matizes, apesar de tênues.

ORIGEM DO PIANO MODERNO. 

A história do piano cita Bartolomeo Cristofori (c.1653-1731), fabricante de cravos e conservador da coleção de instrumentos do grão duque Ferdinando II Médici, como o inventor, em 1709, de um instrumento primitivamente designado por gravicembalo col piano e forte e, mais tarde, por pianoforte ou apenas piano. Em 1711, o “cravo de martelos” de Cristofori teve os saltadores e plectros de pena de ave substituídos por pequenos martelos articulados, que percutiam a corda, deixando-a vibrar livremente. O escape simples e os abafadores, utilizados por Cristofori, inspiraram, depois, as melhorias da Erard. Quase na mesma época, o francês Marius – 1716 – o alemão Christoph Gottlieb Schröter – 1717 – e, sobretudo, Gottfried Silbermann, que fabricou a partir de 1728 os primeiros hammerklaviere – pianos de martelos – e seu sobrinho Johann Silbermann (1727-1799), contribuem para a evolução e divulgação do pianoforte
 A popularidade do instrumento firmou-se depois do primeiro concerto público dado por Johann Christian Bach (1735-1782), em Londres no ano de 1768. A literatura pianística, propriamente dita, começou com em 1780 com as sonatas de Muzio Clementi (1752-1832), virtuose do instrumento e sócio - entre 1796 e 1802 - de F.W.Collard,  proprietário da manufatura Clementi-Collard, em Londres. Na Alemanha, Johannes Andréas Stein (1728-1792) introduz na mecânica dos pianos de Silbermann o escape, os abafadores e os pedais, e apresenta seu instrumento a Mozart, em 1777. Os trabalhos de Stein foram continuados por Andréas Streicher (1761-1833) que, a pedido de Beethoven, deu ao piano uma construção mais resistente e uma sonoridade mais brilhante, e por Johann Baptist Streicher. 
Na Inglaterra, além da manufatura de Clementi-Collard, os principais fabricantes de piano foram o suíço Burkhard Tschudi (1702-1773), associado ao escocês John Broadwood (1732-1812). Mas o verdadeiro fundador da indústria inglesa de pianos foi o alemão Johannes Zumpe, no século XVIII, criador do piano quadrado. Na França, a fabricação de pianos surge com Sébastien Erard (1752-1831) e adquire uma certa individualidade. A evolução do piano quadrado de Silbermann para o piano clássico de Erard se fez através de várias tentativas extravagantes: o piano piramidal, o piano girafa, o piano órgão e o semi cravo. É ainda num piano quadrado que, em 1792, aMarseillaise foi executada pela primeira vez, e é para o hammerklavier que Beethoven escreveu sua grande Sonata nº29, Opus 106 (“Hammerklavier”, 1817-1818). 
Em 1809, Ignaz Pleyel (1757-1831), discípulo de J.Haydn, também abriu uma famosa manufatura de pianos em Paris. Da concorrência entre Erard e Pleyel nasceu a criação, por Erard, do duplo escape, que iria transformar a fatura dos pianos, a literatura pianística e o toque dos executantes. A Henri Pape devem-se o cruzamento das cordas e os martelos feltrados. Se Beethoven já solicitava do instrumento possibilidades sonoras que o ultrapassavam, os românticos iriam exigir muito mais. Durante o século XIX, a indústria de pianos procura satisfazer compositores e intérpretes, desde Broadwood, em 1808, que aplica pela primeira vez reforços metálicos. 

A ARTE DO PIANISTA. 

Para a execução de Das Wohltemperierte Klavier – O Cravo bem temperado – de Johann Sebastian Bach, tornou-se necessário o emprego de todos os dedos. Carl Philipp Emanuel Bach codificou os princípios do novo dedilhado, preparando, assim, para a técnica de J.Haydn e W.A.Mozart, que cobrem o período de transição entre o cravo e o piano. Com L.V.Beethoven surgem outras inovações na escrita pianística: os “baixos d´Alberti”, em oitavas com notas dobradas, passagens em oitavas nos andamentos rápidos, passagens em acordes, saltos freqüentes e acordes de dimensões inusitadas. Beethoven exprimiu idéias que parecem ultrapassar os limites do piano de sua época. Na obra chopiniana surge, pela primeira vez, o piano livre de influências orquestrais. F.F.Chopin escreveu música essencialmente pianística, imprópria para qualquer transcrição. É, talvez, em toda a história da música, a mais perfeita interpenetração do pensamento musical e dos recursos instrumentais à sua disposição. Os 24 Estudos de Chopin representam verdadeira súmula da técnica pianística, que atingiu seu ponto culminante com Franz Liszt. 
A arte de Liszt encarna o piano moderno e cria um sinfonismo puramente pianístico. A técnica é enriquecida pelo emprego de temas expostos em acordes de três ou quatro sons, frequentemente dobrados nas duas mãos, efeitos de trêmulos nos baixos, passagens que abrangem extensões até então não usadas. Claude Debussy e os modernos inovaram mais num sentido estético. Sobretudo o uso do pedal veio obedecer a princípios diferentes. 
 A base da técnica pianística é uma só. Os princípios nos quais se baseia são bem conhecidos: força, elasticidade, independência dos dedos, flexibilidade do pulso, liberdade e disciplina dos movimentos do antebraço e braço, posição correta dos dedos, mão, braço e corpo, isto é, aquela que possibilita o correto desempenho da ação muscular e permite o máximo rendimento com o mínimo esforço.
Até chegar ao instrumento que se tem hoje, a evolução desse instrumento se dá, devido a necessidade de expansão da linguagem musical, e sempre foi digamos que “testados” pelos doutores do estilo musical no período, Mozart e Johann Christian Bach (clássico), e Bethoven no Romântico. Nomes como Chopin, Franz Liszt, Haydn, foram os personagens que destrincharam esse instrumento.

Fonte: Concertino – Portal de Pesquisa da Música Clássica.

Mudanças...

Tudo é uma constante mudança. As pessoas mudam, o mundo muda. Tudo se transforma com o tempo e nada permanece igual. O que nos resta são os bons momentos que foram vividos e que ficaram guardados para sempre em nossa lembrança. A gente nunca é como quer! No fundo a gente é um bocado de tudo que a gente passou, de tudo que a gente já errou e aprendeu. É difícil compreender o rumo da vida em alguns momentos. Mas de uma coisa não se pode esquecer, nada é à toa. Às vezes o melhor parece ser o pior, e o certo aparenta ser errado, mas tudo faz parte, tudo contribui ao crescimento e tem um por que. Viver vai muito além de explicações e ultrapassa tudo e qualquer entendimento. Não é amiga professora / pianista ou deveria dizer pianista / professora? Sua melhor oportunidade de prosperar está em fazer o que você gosta. Fazer o que se gosta não é receita para uma vida fácil, é uma receita para uma vida interessante. Quando a gente se interessa pelo que faz, o entusiasmo é o que mais ajuda, afinal quando a gente está apaixonada por algo, não precisa de motivação de mais ninguém. Você tem o dever para consigo, e para com os demais, de fazer aquilo que a entusiasma – A Música e o Seu Piano – Mas, com as Mãos do Nosso Mestre, as obras de nossas vidas verdadeiramente podem ser lindas. Da próxima vez que você se determinar a realizar grandes feitos, ouça atentamente. Você pode ouvir a voz do Mestre, sussurrando em seu ouvido:
-- Não pare, continue tocando. Sinta Seus braços amorosos ao seu redor. Saiba que Suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida. Lembre-se, “Deus não chama aqueles que são equipados. Ele equipa aqueles que são chamados.” Ele sempre estará lá para amar e guiar você a grandes feitos. Su, o alicerce da vida começa com o amor de Deus, de nossa mãe e dos amigos, que constrói, nos dá força, e nos renova em cada gesto de carinho. Você já percebeu?  Amigos são como músicas. Eles entram na vida da gente e deixam sinais. Eles foram compostos para serem ouvidos, sentidos, compreendidos, interpretados. Para tocarem nossas vidas com a mesma força do instante em que foram criadas, para tocarem suas próprias vidas com toda essa magia de serem músicas. E de poderem alçar todos os voos, de poderem cumprir todas as notas, de poderem cumprir afinal, o sentido que a eles foi dado pelo compositor. Amigos são pessoas como você! Amigo tem que fazer sucesso, principalmente uma grande pianista como você. Amiga, quisera que você embarcasse nesse encanto e apreciasse a beleza que se esconde em um momento fugaz, que há muitos anos você deixou para trás. No suor do seu rosto o esforço, os dedos doem, as pernas cansam, as luzes castigam as retinas, mas saiba que os aplausos são para você. Para que em seu caminhar e também em todos os momentos de sua vida possas ter como companheiro a mais prodigiosa das conquistas: A Tua Felicidade!
Muito brilho e luz em sua vida!
Da Amiga de hoje e sempre,
Val.

















Um comentário:

  1. O blog em minha homenagem está mais bonito ainda e mais rico. Obrigada por me fazer sentir importante por algum tempo.
    Obg, amiga querida. Só voce para me fazer uma surpresa tão bela e tão valiosa.
    Que DEUS possa habitar constantemente em seu coração e que haja um lugar muito especial para ELE.
    bjssssssss
    SU

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