domingo, 24 de agosto de 2014

Memórias



Millôr Fernandes era um pensador, um filósofo de superfícies e profundidades. Usava como método desenhos, frases curtas e haicais. Tudo que ele queria dizer estava ali em traços espontâneos, soltos e leves de imensa habilidade. Íntimo de cores e materiais fazia festa com nanquim, guache, lápis, cera ou computador. Um gênio, segundo amigos e colegas que trabalharam com ele. “O Millôr é o mentor, o capitão de um time admirável, de uma geração prodigiosa. Fortuna, Claudius, Ziraldo… todos foram influenciados por ele”, conta o cartunista Cássio Loredano, consultor do Instituto Moreira Sales sobre o acervo de Millôr. E acrescenta: “Ele é um curinga. O homem dos sete instrumentos. Ele é excelente. Não tem uma coisa em que se destaque mais”.
Fonte: Correio Braziliense.










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