13 FATOS E CURIOSIDADES SOBRE O VÍRUS EBOLA
O Ebola surgiu pela primeira vez em 1976, em surtos
simultâneos no Sudão e na República Democrática do Congo (Zaire, na época). Foi
descoberto por uma equipe do laboratório de microbiologia do Instituto de Medicina
Tropical de Antuérpia, na Bélgica. Recebeu esse nome em referência ao rio
Ebola, na República Democrática do Congo.
O Ebola é um dos vírus mais mortíferos descobertos
pelo homem. Dependendo da Cepa, ele pode matar até 90% das pessoas infectadas. Ao
contrário de vírus como o HIV – o vírus da AIDS, cujos sintomas podem levar
anos para surgir – o Ebola tem um período de incubação muito curto: de 2 a 21
dias.
O Ebola tem a aparência de um fio enrolado, como
apenas 970 milionésimos de milímetro de comprimento. Existem 5 subtipos do
vírus, sendo o mais letal o Ebola-Zaire. Cabem cerca de 10.000 Ebolas numa gota
de sangue.
Os 5 subtipos do Ebola são: Zaire, Bundibugyo,
Costa do Marfim, Sudão e Reston. O único que não foi identificado em humanos
foi o Reston.
Os hospedeiros naturais do Ebola são os morcegos
frutíferos do tipo raposa voadores, muito comuns no continente africano.
O vírus pode ser contraído tanto de animais como de
seres humanos. O contágio pode se dar por secreções como sangue, saliva e suor.
Acredita-se que o “paciente zero” do surto de 2014 tenha contraído o Ebola
através de contato com secreções de morcegos.
Os primeiros sintomas são comuns a diversos tipos
de doença; conjuntivite, febre alta, dor de cabeça e falta de apetite. Os secundários
são náuseas, vômito e diarreias. Depois, o paciente começa a apresentar
insuficiência renal e hepática. Por último, ocorrem as hemorragias internas que
podem levá-lo à morte.
Considerado o pior da história, o surto de 2014
pode ter sido iniciado por uma criança residente na Guiné. Esse “paciente zero”
transmitiu a doença a seus familiares que, daí em diante, contaminou outras
pessoas. O garoto morreu em dezembro de 2013, e até setembro de 2014 o Ebola
matou mais de 2500 pessoas.
Os países que já foram afetados pelo Ebola foram:
República Democrática do Congo, Sudão, Gabão, Uganda, Serra Leoa, Guiné e Guiné
Equatorial. Ocorreram casos isolados da doença no Senegal e na Nigéria.
Não existe por enquanto uma cura definitiva para a
febre hemorrágica Ebola (o nome da doença é o mesmo do vírus). Os pacientes são
tratados com medidas como hidratação oral e intravenosa, reposição de fluidos e
eletrólitos, controle dos níveis de oxigenação do sangue e da pressão arterial
etc. As complicações causadas pela doença recebem também tratamento específico.
Como lidam com secreções e cuidam dos pacientes
quase em tempo integral, médicos e enfermeiros correm grande risco biológico.
Uma das precauções para evitar a contaminação por
Ebola é evitar os fluidos corporais das pessoas contaminadas, além de não tocar
em objetos por elas usados. Profissionais que cuidam dos pacientes devem
utilizar máscaras cirúrgicas, luvas e outros equipamentos de proteção. Todo o
ambiente deve ser descontaminado.
No final de agosto de 2014, foi revelado que o
medicamento Zmapp pode ser 100% eficaz no tratamento do Ebola. Ele curou 18
macacos infectados com o vírus. Uma curiosidade: foram utilizadas folhas de
tabaco na produção do medicamento.
Obs: todos os dados aqui registrados são de setembro
de 2014.
Fontes: Médicos Sem Fronteira, Wikipedia, Super
Interessante, Dr. Drauzio, BBC Brasil.
Fonte:
Mais que curiosidade
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