domingo, 31 de janeiro de 2016

Curiosidades





MARCHINHAS DE CARNAVAL

ORIGEM
A marchinha é produto da mistura da polca ao one-step e ao rag-time norte americanos e aparece  no carnaval carioca em 1920. A marchinha caracteriza-se por ser de modalidade de fundo de brejeiro, fácil de reter e dançar, e por prestar-se à crítica, à sátira, à galhofa. Põe-se assim, em consonância com o espírito da metrópole da alegria, razão pela qual logo se tornou um dos atrativos maiores do carnaval cantado no Rio. Ao lado do samba, a marchinha passou a formar dupla principal dos ritmos da grande festa do povo. Muitos a consideram banal como ritmo, mas o certo é que a marchinha é o ponto alto do carnaval carioca. Enquanto o samba é geralmente sentimental, romântico e chorão na fase carnavalesca, embora de maior sonoridade, a marchinha é viva, crepitante, buliçosa, por vezes canalha e, portanto, bem mais carnavalesca. O samba é poético ou filosófico; a marcha é caricatural e gargalhante, brejeira e maliciosa. A malícia é exagerada. Em muitos casos o duplo sentido nem chega a ser duplo e alguns compositores faziam versos fáceis de serem substituídos nas horas de maior entusiasmo, pois as palavras e frases do original já sugeriam a troca. No cancioneiro carioca, estão inscritas centenas de marchas carnavalescas que, alé, do êxito popular alcançado, são magníficas produções, consideradas como clássicos de música popular brasileira. A marchinha é uma das cinco modalidades da cantiga carnavalesca do Rio. É mais de Momo do que o samba, que surge a qualquer tempo. Fora do carnaval, a marchinha é rara. Aparece por vezes nas comemorações juninas ou natalinas, ou para fixar uma festa ou acontecimento de vulto.

Fonte: Site: Carnaval. hlera.com. br
















Nenhum comentário:

Postar um comentário