terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Momento Espírita



O ESPÍRITA E AS ALEGRIAS DO CARNAVAL
Escrito por Eliana Haddad

Se estivermos atentos à nossa sintonia vibratória, poderemos atrair a verdadeira alegria, levando muito amor no nosso estandarte.
Todo espírita sabe que não é perfeito e qual o maior segredo para se manter fiel às leis divinas e atingir mais rapidamente a felicidade: orar e vigiar. Na maioria das vezes, porém, esta máxima ensinada por Jesus só é lembrada em momentos extremos – num grande perigo, oramos; numa cruel perseguição, vigiamos. Ainda custamos compreender que oração não quer dizer pedido e que vigília não significa olhar o outro. Muito mais que isso, orar e vigiar significam estar em comunhão com o Criador e, com a aproximação do carnaval, ainda ficamos divididos com relação ao nosso posicionamento sobre essa tradicional festa popular. De um lado, ficamos temerosos com as obsessões; de outro, sentimo-nos não só curiosos, mas realmente atraídos e mergulhados no assunto, pelos noticiários, pelo colorido, pelas músicas, pelas imagens na TV, nos jornais ou revistas.
Diante de tantas mensagens de permissividade e sensualidade, como se tudo parasse porque é carnaval, acabamos nos sentindo inseguros em participar de alguma forma deste período de folia, onde muitas vezes a libertinagem rompe regras, agredindo concepções sociais estabelecidas, transformando-o em espetáculo bastante característico, verdadeiro tesouro comercial para o mundo das comunicações.

A VISÃO ESPÍRITA

E, para nós, espíritas, o que muda nesta época? Afinal, como devemos encarar o carnaval? A resposta é simples: devemos encará-lo da mesma forma com que convivemos com tantos outros acontecimentos terrenos. Somos espíritas do mundo e no mundo e, uma vez que evoluímos em sociedade e estamos inseridos, portanto, na cultura e história da nossa própria civilização, nosso dever sempre será buscar o progresso, esforçando-nos para vencer obstáculos, vícios e imperfeições, seja lá qual for o ambiente.
A resposta é única e deve servir também para sanar qualquer outra dúvida que nos surja. A lei divina, na qual está inserida a necessidade do progresso, será sempre a mesma em todas as épocas e em todos os lugares, devendo os princípios cristãos ser vivenciados e exemplificados na sua integridade. Para que possamos ser verdadeiros homens de bem, a condição é que nos esforcemos para combater vícios de qualquer natureza, que acabam por nos escravizar, impedindo-nos de exercer a alegria de sermos livres. A doutrina espírita nada proíbe, mas mostra ao homem a importância da sua responsabilidade, através da fé raciocinada. Somos livres, sim, para realizar qualquer desejo, desde que assumamos as consequências de nossos atos. Responsabilidade não sai de férias nos dias de folia. Colheremos sempre aquilo que plantarmos.





Nenhum comentário:

Postar um comentário