domingo, 22 de junho de 2014

Homenagens



LUIZ FELIPE SCOLARI
O técnico de futebol Luiz Felipe Scolari, mais conhecido como Felipão no Brasil e como Scolari em Portugal, ou internacionalmente como Big Phil, nasceu em Passo Fundo (RS), em 9 de novembro de 1948. É casado há mais de 30 anos com Olga, com quem teve dois filhos, Leonardo e Fabrício. Atuava como zagueiro. Atualmente, treina a Seleção Brasileira.  Foi campeão do mundo de futebol como técnico da Seleção Brasileira em 2002 na Copa do Mundo do Japão e Coreia do Sul. Entre os clubes que treinou, teve importantes e vitoriosas passagens por Grêmio e Palmeiras, com os quais conquistou a Taça Libertadores da América.
É descendente de italianos (seus avós eram imigrantes da região do Vê neto). Além da nacionalidade brasileira possui passaporte italiano. Felipão começou sua carreira aos 17 anos, jogando nos juvenis do Aimoré, de São Leopoldo (RS). O seu interesse pelo futebol ocorreu por influência de seu pai, Benjamim Scolari, que na sua época também havia atuado como zagueiro no sul do Brasil. Apesar de não ser reconhecido como um jogador habilidoso destacou-se pelo seu estilo aguerrido e de liderança, muitas vezes sendo capitão nas equipes por onde passou. Depois do Aimoré, transferiu-se para o Caxias, uma equipe de maior prestígio dentro do cenário gaúcho, onde jogou por sete anos. Depois disso, jogou ainda no Juventude, Novo Hamburgo e no CSA, de Alagoas, clube no qual conquistou seu único título como jogador (Campeão Alagoano), em 1982, e onde abandonou a carreira em 1982. Ele foi professor de educação física na Escola A. J. Renner, também conhecida como Escola Industrial, localizada no município de Montenegro, cidade localizada a, aproximadamente, 60 km de Porto Alegre. Naquela época, não era tão famoso, mas dedicava-se intensamente às atividades educacionais. Além disso, também foi professor de educação física na cidade de Caxias do Sul, em instituições como a Escola Estadual Cristóvão Mendonza e o Colégio La Salle Carmo.Após a primeira experiência como técnico, retornou à sua terra natal para passar por diversos clubes gaúchos. Com duas passagens pelo Juventude, uma por Brasil de Pelotas, Pelotas e Grêmio (estreou em 3 de junho e logo depois conquistou o Campeonato Gaúcho de 1987), teve reconhecimento regional, tendo ainda realizado trabalhos no Al-Shabab (Arábia Saudita) e no Goiás. Em 1989, foi para o Kuwait, onde foi campeão da Copa do Emirado com o Qadsia SC e campeão da Copa do Golfo em 1990 com a Seleção Kuwaitiana de Futebol. Em 1991, levou o Criciúma ao título da Copa do Brasil, maior glória da história do clube, feito pelo qual ganhou reconhecimento no Brasil. No mesmo ano, foi contratado pelo Al-Ahli (Arábia Saudita) e treinou mais uma vez o Al Qadisiya, não obtendo sucesso. Felipão retornou ao Grêmio em 1993, onde conquistou vários títulos, dentre eles a Copa do Brasil 1994, a Libertadores da América de 1995. e o Campeonato Brasileiro de 1996 pelo clube gaúcho, além dos títulos estaduais. No Mundial de Clubes de 1995, o time de Felipão perdeu nos pênaltis para o Ajax, da Holanda, depois de empatar em 0 a 0, e atuar boa parte do jogo com um jogador a menos. Na época, o time holandês possuia a base da seleção do país que disputaria a Copa do Mundo de 1998. No início, Felipão recebeu duras críticas por ser considerado um técnico "retranqueiro", de "jogo feio" e que "mandava bater nos adversários", porém com o decorrer do tempo ficou marcado para sempre como um dos maiores ídolos do Grêmio, e até hoje é lembrado e respeitado pelos torcedores do clube gaúcho. Em 1997, após dirigir o Júbilo Iwata, do Japão, transferiu-se para o Palmeiras, foi vice campeão do Campeonato Brasileiro do mesmo ano, perdendo o título para o Vasco da Gama, do artilheiro Edmundo, empatando as 2 partidas finais, mas pelo fato do clube carioca ter melhor aproveitamento na primeira fase acabou ficando com o título. Em 1998 após receber algumas críticas, deu a volta por cima com o time alvi-verde, sagrando-se campeão da Copa do Brasil, quando venceu a final da competição contra o Cruzeiro. E também conquistou o primeiro título continental da história do Palmeiras, a Copa Mercosul também em cima do Cruzeiro. Mas foi no ano de 1999 que alcançou o seu ápice no clube, conquistando a Libertadores da América, título inédito, e novamente marcando seu nome na história de um clube brasileiro. No Mundial de Clubes, acabou novamente sendo vice-campeão, perdendo para o Manchester United por um placar mínimo, com direito a um gol anulado do meia Alex enquanto o placar ainda estava zerado. Em 2000 seu último ano de sua primeira passagem no clube, chegou mais uma vez a final da Copa Libertadores da América, onde fez uma semifinal épica contra o maior rival do Palmeiras, o Corinthians. E novamente viu seu time eliminar o maior rival nos pênaltis, mas acabou perdendo o título para o Boca Juniors também na decisão por penalidades. E antes de deixar o clube ainda esteve em frente a conquista do Torneio Rio-São Paulo, dando ao time a vaga na Copa dos Campeões, competição que daria vaga ao time na próxima edição da Copa Libertadores. Treinou ainda o Cruzeiro antes de passar a dirigir a Seleção Brasileira, em 2001. No ano seguinte, conquistou o maior título de sua carreira: A Copa do Mundo. Realizando uma campanha perfeita, com 7 vitórias, venceu a Alemanha por 2 a 0 na decisão, em Yokohama.
Em 2003, após convite da Federação Portuguesa de Futebol, dirigiu a Seleção local. Desde então, levou a equipe à final da Eurocopa de 2004, sendo derrotada pela Grécia em pleno Estádio da Luz, em Lisboa. Após a eliminação para a Alemanha na Eurocopa 2008, nas quartas de final, o Big Phill deixou a Seleção Portuguesa para assumir o comando do Chelsea, seu primeiro clube de ponta no futebol europeu. Fez sua estreia oficial pelos Blues, no dia 17 de agosto de 2008, pelo Campeonato Inglês, contra o Portsmouth, vencendo o jogo por 4 a 0. Big Phil ajudou o Chelsea a atingir em dezembro a marca histórica de 11 vitórias consecutivas fora de casa pelo campeonato inglês[5] (oito delas sob comando dele), superando um antigo recorde do Tottenham Hotspur que perdurava desde 1960, porém o desempenho do clube nos jogos em casa deixava a desejar, principalmente nos clássicos. Depois de uma série de resultados considerados ruins pela diretoria do Chelsea, Felipão acabou sendo demitido pelo time londrino, no dia 9 de fevereiro de 2009. Scolari começou a treinar o Bunyodkor do Uzbequistão em 1 de julho de 2009, em princípio, por 18 meses. Na chegada a Tashkent, em 26 de junho de 2009, foi recebido com festa pela torcida do clube. Em outubro do mesmo ano, conquistou de forma invicta, com quatro rodadas de antecipação e um incrível recorde de 23 vitórias seguidas, o Campeonato Uzbeque de Futebol de 2009. Foram 28 vitórias, dois empates e nenhuma derrota (aproveitamento de 95,55%). Em 4 de junho de 2010, o site oficial do clube anunciou a saída de Scolari, que durante as fases finais da Copa do Mundo FIFA de 2010 foi comentarista em uma emissora de TV da África do Sul.  
Em 13 de junho de 2010, após semanas de especulações e negociações, foi oficializado seu retorno ao Palmeiras, após a Copa do Mundo. No dia 11 de julho de 2012, conquistou a Copa do Brasil de forma invicta, interrompendo um jejum de 12 anos sem títulos nacionais da equipe. Mesmo assim, devido a má campanha da equipe no Brasileirão, acabou deixando o Palmeiras no dia 13 de setembro de 2012. Em sua segunda passagem pelo clube, Felipão fez 165 jogos, sendo 70 vitórias, 50 empates e 45 derrotas, um aproveitamento de 52,5%. Somando suas duas passagens, dirigiu o Verdão em 407 jogos, somando 192 vitórias, 111 empates e 104 derrotas. Na história palmeirense, só fica atrás de Osvaldo Brandão, com 580 jogos, como treinador que mais vezes comandou a equipe. No dia 28 de novembro de 2012, foi confirmado o seu retorno à Seleção Brasileira após pouco mais de 10 anos do pentacampeonato. Foi apresentado oficialmente no dia seguinte, durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro.

















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