quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Momento Espírita





NOSSA SINGULAR NATUREZA
Biologicamente, todos os homens somos classificados como Homo Sapiens. Apesar de fazermos parte da mesma espécie e sermos categorizados de maneira idêntica, são inegáveis as diferenças entre os seres humanos. E não nos referimos apenas às diferenças físicas, mas, em especial, às diferenças morais e intelectuais. Esse campo se torna ainda mais vasto se pensarmos sobre nossos dons e talentos: alguns aparentamos sermos feitos para as artes; outros, para as ciências exatas e outros, ainda, para as tantas faces das ciências e do conhecimento humano. De tal modo, podemos pensar num sem-fim de vocações e possibilidades. Dessa forma, percebemos que, embora pertencentes à mesma espécie, oriundos da mesma origem físico-espiritual, possuímos talentos, atributos e dons distintos.
Conta-se que, há muitos anos, um homem bastante sábio encontrou em seu caminho uma cobra que fora vítima de uma armadilha e estava morrendo queimada. Por ter um coração generoso, ele decidiu tirá-la do fogo. Todavia, quando assim o fez, a cobra, assustada e sentindo-se em perigo, o picou. Pela reação da dor que sentiu o homem a soltou e ela novamente caiu nas labaredas. Pela segunda vez, o homem tentou tirar a cobra de seu sofrimento e ela o picou, mais uma vez. Um jovem rapaz, que acompanhava o sábio em sua jornada, o questionou: Desculpe pela ousadia, meu bom homem. Mas percebo que o senhor é muito teimoso! Não percebe que, em todas as vezes que tentar retirar a cobra do fogo, ela irá picá-lo? Esse animal não merece salvação. Deixe que ele queime nas brasas! Enquanto fazia uma terceira tentativa de salvar a cobra e, sendo novamente picado, dessa vez salvando-a, redarguiu ao jovem: Meu nobre rapaz, a natureza da cobra é picar. E isso não irá mudar a minha natureza, que é ajudar.
Redação do Momento Espírita, com base em conto de autor desconhecido.







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