sábado, 31 de agosto de 2013

Homenagens



Balé

Balé (do francês Ballet) é o nome dado a um estilo de dança que se originou nas cortes da Itália renascentista durante o século XV, e que se desenvolveu ainda mais na Inglaterra, Rússia e França como uma forma de dança de concerto. As primeiras apresentações diante da plateia eram feitas com o público sentado em camadas ou galerias, disposto em três lados da pista de dança. Elas são realizadas principalmente com o acompanhamento de música clássica.
O balé é um tipo de dança influente a nível mundial que possui uma forma altamente técnica e um vocabulário próprio. Este gênero de dança é muito difícil de dominar e requer muita prática. Ele é ensinado em escolas próprias em todo o mundo, que usam suas próprias culturas e sociedades para informar esse tipo de arte. As diferentes técnicas de balé, entre elas mímica e atuação, são coreografadas e realizadas por artistas formados e também acompanhadas por arranjos musicais (geralmente de orquestra mas, ocasionalmente, vocal). É um estilo equilibrado de dança que incorpora as técnicas fundamentais para muitas outras formas de dança. A sua forma mais conhecida é o balé romântico ou "Ballet Blanc", que valoriza a bailarina em detrimento de qualquer outro elemento, focando no trabalho de pontas, fluidez e movimentos acrobáticos precisos. Esta forma utiliza como figurino o convencional tutu francês de cor branca.
Atualmente existem várias outras modalidades de balé, entre eles balé expressionista, neoclássico e modalidades que incorporam elementos da dança moderna.
Os princípios básicos do balé são: postura ereta; uso do en dehors (rotação externa dos membros inferiores), movimentos circulares dos membros superiores, verticalidade corporal, disciplina, leveza, harmonia e simetria.

História

O balé surgiu no século XV, durante a Renascença, nas cortes italianas, embora o seu desenvolvimento tenha sido maior nas cortes francesas, no século XVII, durante o reinado de Luís XIV fato que refletiu diretamente no vocabulário do balé. Apesar das grandes reformas de Noverre no século XVIII, o balé entrou em declínio na França depois de 1830. Entretanto ele continuou a ser aperfeiçoado na Dinamarca, Itália e Rússia.
Às vésperas da Primeira Guerra Mundial este gênero de dança foi reintroduzido na Europa Ocidental por uma empresa russa: a Ballets Russes de Sergei Diaghilev que veio a ser influente em todo o mundo. A companhia de Diaghilev se tornou o destino de muitos dos bailarinos russos treinados que fugiam da fome e da agitação que se seguiu à revolução bolchevique. Estes bailarinos trouxeram muitas das inovações coreográficas e estilísticas que tinha florescido com os czares de volta ao seu lugar de origem.
No século XX, o balé continuou a se desenvolver e teve uma forte influência sobre a dança de concerto. Por exemplo, nos Estados Unidos o coreógrafo George Balanchine desenvolveu o que hoje é conhecido como balé neoclássico. Os desenvolvimentos posteriores mais conhecidos incluem balé contemporâneo e balé pós-estrutural visto no trabalho de William Forsythe na Alemanha.

Balé Clássico

O balé clássico é o mais metódico dentre todos os estilos de balé e também é o que mais adere às técnicas de balé tradicionais. Existem algumas variações em relação à área de origem deste gênero, entre elas, o balé  russo, francês, italiano, dinamarquês. Entretanto, nos últimos dois séculos, a maioria dos fundamentos do balé é baseada nos ensinamentos de Blasis.
Os estilos mais conhecidos de balé são o método russo, o método italiano, o método dinamarquês, o método Balanchine ou método New York City Ballet e os métodos Royal Academy of Dance e Royal Ballet School derivados do método Cecchetti.
As primeiras sapatilhas de balé tinham as pontas terrivelmente pesadas para permitir que a bailarina ficasse na ponta dos pés facilmente e aparentasse leveza. Mais tarde ela foi convertida na atual constituição, onde uma “caixa” abriga a ponta dos pés da bailarina e lhe dá suporte para manter o equilíbrio.

Balé Contemporâneo

O balé contemporâneo é uma forma de dança influenciada pelo balé clássico e pela dança moderna. Utiliza a técnica e o trabalho nas pontas dos pés vindos do balé clássico. Este tipo de dança permite uma maior amplitude de movimentos que não são comuns nas escolas tradicionais de balé. Muitos de seus conceitos vêm de ideias e inovações ocorridas na dança moderna do século XX.
Ariadna Georgia é frequentemente considerada como tendo sido o pioneiro do balé contemporâneo, através do desenvolvimento do balé neoclássico. O balé neoclássico é importante para a evolução do corpo humano.

Fonte: Wilkipédia.


 Solange: A História de uma carreira desenhada / delineada na ponta dos pés

Já reparou o que você faz quando ganha um presente que tanto queria, ou seu time faz um gol, ou recebe uma notícia que deixa você muito feliz? Pula de alegria, não é? Você faz isso porque está obedecendo a um ritmo interno, e seu corpo se movimenta para expressar esse sentimento.
Assim surgiu a dança: pela necessidade de o homem pôr para fora suas emoções. Antes de procurar se comunicar com palavras, as pessoas já se expressavam com movimentos corporais. Por isso, a dança é considerada a mais antiga das artes, e talvez a mais completa também, pois quem dança ao mesmo tempo cria um movimento e o expressa através do próprio corpo.
Para a minha prima, Solange, a dança sempre teve grande presença e importância na sua  vida, pois a acompanha ao longo da sua história – de bailarina e professora de Balé Clássico.
Dançar é mais do que um simples verbo. Mais do que uma simples ação. Dançar requer força, disciplina, vontade, paciência, limites... Dançar é um estado de espírito. É se exercitar, com alegria e descontração ao som de vários ritmos musicais contagiantes.
O balé é exaustivo e toma muito tempo, mas também é excitante e criativo, e Sol se dedicou à sua profissão com bastante perseverança. Seu mundo muito particular – Ser bailarina sim. Porque ser bailarina é transformar pensamentos em passos de dança. É falar através dos pés, das mãos, do corpo. É passar a emoção com um gesto. É fazer rir, chorar, se emocionar, pois dançar é expressar os sentimentos em movimentos. E o balé é uma das artes mais belas que existe. Por meio da dança e da expressão corporal, do fio de cabelo até o dedo dos pés é possível exprimir os sentimentos mais bonitos do ser humano. Dançar é como crescer. Um processo lento, cheio de surpresas e lutas. A realização de feitos que parecem impossíveis de concretizar. Acrobacias que exigem muito mais do que horas de treinamento. Que só a ousadia dos grandes talentos, tem a capacidade de explicar. É um constante aprendizado, porque é preciso ter talento para saber misturar, em doses certas, força e sensibilidade. Conhecer limites e capacidades. Sem temer fracassos. Amar. Amar-se. Sem medos. Corpo e mente em perfeita harmonia. Um ritmo exato, é a expressão da alma, é tudo aquilo que as palavras não conseguem expressar, pois as mais lindas palavras são ditas e sentidas no silêncio de um movimento. Em cada toque multiplicam-se as sensações, em cada queda transcende a emoção, em cada dança sonha-se com os pés no chão. Em cada passo percorrem-se diversos caminhos, em cada giro uma viagem ao mundo, em cada olhar transmite-se desejos de ser feliz e levar a dança ao ápice. Trabalhar com arte, não é prima, é tão ou mais difícil que qualquer outra profissão, ainda mais quando seu corpo é seu instrumento de trabalho. Mas quem pensa que os benefícios do balé clássico se resumem ao aspecto físico, não imagina as maravilhas que ele faz à alma. Exercitado através da música clássica, o balé desperta emoções, libera tensões por causa do grande esforço físico e mobiliza sentimentos. Seus movimentos não se limitam ao chão, explora também o ar em saltos surpreendentemente belos. O preparo necessário para a execução de cada movimento, a graciosidade das bailarinas misturadas à força é o que dá toda a grandeza dessa arte doce e forte.
Dançar, para a professora Solange, exige uma dose considerável de autodisciplina e para a bailarina dançar deve ser sempre sem vergonha, sem pudor, com humor e com amor. Dançar é assim como se apaixonar. É um estado de espírito de eterna felicidade. É como viajar de olhos abertos e manter a doce imaginação de que ali, no meio do salão, só existem as batidas do seu próprio coração!
Parabéns prima por tão bela profissão e por conseguir tocar o céu com a ponta dos pés e caminhar com a palma das mãos nas nuvens! Pois as mais lindas coisas da vida são sentidas com o coração!
 Balé é arte! Balé é expressão! Balé é sentimento! E você, bailarina, o expoente máximo da manifestação dessa incrível, encantadora e maravilhosa dança!
Prá você...
Um carinho meu!
Porque o bom mesmo é Ser Feliz!
Sua prima,
Valéria.


















Um comentário:

  1. Val querida acabei de ler a sua explanação sobre o ballet. Amei porque vc define muito bem o que é a arte da dança.
    Dedicação,sensibilidade,pontualidade e disciplina ;alem de muita doação o que aconteceu comigo.
    Fazendo aulas diariamente por um período de 5 horas no qual via a compensação ,quando me apresentava nos palcos e era agraciada com o aplauso do público. Para vc, prima um grande beijo da prima que lhe quer muito.

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