segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Memórias





FEITIÇOS DO BEM: DOCE SABOR DA INFÂNCIA!
Viajando no arquivo feliz da minha infância e tendo como companheira de jornada a minha memória, os registros de sabores, aromas e prazerosas lembranças das guloseimas que marcaram a minha infância veio à tona. De repente, fechei os olhos e fiz uma viagem pelos sabores da minha infância. Nessa viagem revivi momentos marcantes e lembrei-me de pessoas muito queridas, que fizeram parte da minha vida. Doces simples e muito, mas muito sabor. Sabor recheado de amor. Amor recheado de sabor. Tanto sabor que dá pra sentir até hoje. Sabor misturado com uma ou mais pessoas. Uma coisa foi puxando a outra! São as gavetinhas da memória... Lembranças carregadas de açúcar e de afeto que deixam a vida da gente mais leve, como as claras em neve batidas com garfo por minha saudosa mãe em tempos de delicadezas... As comidinhas e, principalmente os doces que fizeram parte da minha infância jamais saíram da minha memória. Como se esquecer do pirulito de açúcar queimado? Ou o puxa-puxa de Dona Lindinalva? O Quebra- queixo ou japonês? E o algodão doce? Delícia!!! Esses doces marcaram a minha infância e a de muita gente.  Era uma farra! A molecada de hoje nem sabe o que é isso, será? Muito bom matar a saudade, né? Hoje, me deu saudade de um passado um pouco mais distante. Infância que as mãos de Dona Lindinalva fazia coisas deliciosas! Deliciosas como a bala de puxa-puxa. Infelizmente, ela não está mais aqui para fazer, mas registro os meus agradecimentos pelo maravilhoso doce que ela proporcionou a mim na minha já longínqua infância. Olha o Japonês!!! Da minha infância lembro o grito do vendedor de japonês (ou quebra-queixo) anunciando o doce de coco, aquela belíssima sobremesa nordestina, era momento de alegria a passagem daqueles senhores com tabuleiros de aço, equilibrados na cabeça, tripé no braço, uma espécie de escritório ambulante. E quem não se lembra do algodão doce? Era conhecido também como “fio das fadas”, era feito com açúcar cristal e corantes saborizados, que eram (e ainda são) transformados em fios por meio de um processo de aquecimento e força centrífuga. Ainda é presente em todas as regiões do Brasil e tradicionalmente vendido nas ruas, como também faz parte das festas infantis. O doce integra a vida e há mais de 500 anos faz parte da identidade do brasileiro, que tem nas receitas da família as suas principais referências culturais. Eles exibem alegria, cores, formas, aromas e texturas que lembram histórias e momentos marcantes, já que o doce está quase sempre associado às celebrações e festas populares. Para as crianças é sinônimo de prazer e de situações alegres. Amigo, eu mostrei pra você o que encontrei nessa breve viagem. Quem sabe assim você também vai percorrendo seus próprios caminhos de lembranças e sabores, não é? Posso garantir que será uma d-e-l-i-c-i-o-s-a viagem, cheinha de aromas, cores e sabores! O que você comia na infância que mais tem saudade?
Valéria.












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