COMO
DEVEMOS PARTICIPAR DE UM VELÓRIO
Como
se trata de um evento muito delicado para o desencarnante, gostaríamos de
relacionar alguns comportamentos para todos aqueles que se dirigem a um
velório:
Orar
com sinceridade em favor do desencarnante e de sua família, compreendendo que
mais cedo ou mais tarde chegará a nossa hora e que, então, constataremos o
gigantesco valor da prece a nós dirigida em situações como a desencarnação;
Esforçar-se
para não se lembrar de episódios infelizes, envolvendo o desencarnante,
compreendendo que todo pensamento tem elevada repercussão espiritual;
Estar
sempre disponível para o chamado “atendimento fraterno” com os irmãos
presentes, mas não esquecer que o velório não é uma situação adequada a debates
de natureza filosófico-religiosa;
Respeitar
a religião de todos os presentes e os cultos correspondentes a essas crenças,
buscando contribuir efetivamente para a psicosfera de solidariedade do
ambiente, mesmo que em silêncio;
Não
perder o foco do objetivo maior da presença no velório, que é o auxílio
espiritual ao desencarnante e aos familiares, assim como aos Espíritos
desencarnados que estejam no local necessitando de auxílio através da oração
para contribuir no desligamento do desencarnante;
Se
convidado a enunciar prece ou algumas palavras de homenagem ao desencarnante,
tomar o cuidado de manter sempre a brevidade, a objetividade e o otimismo,
evitando quaisquer imagens negativas que possam ser sugeridas por nossas
palavras em relação aos irmãos presentes, sejam eles, encarnados ou
desencarnados.
Aproveitar
a ocasião para refletir sobre a impermanência de todas as situações materiais
da vida física, fortalecendo o nosso desejo de amar e servir durante o tempo
que ainda nos reta no corpo físico.
OS
ESPÍRITOS NÃO FICAM NAS SEPULTURAS
Como
se sabe, a visita às sepulturas apenas expressa que nos lembramos do amado
ausente. Mas, não é o lugar, objetos, flores e velas que realmente importam. O
que importa é a intenção, a lembrança sincera, o amor e a oração. Túmulos
suntuosos não importam e não fazem diferença para quem parte.
No
programa Debate no Rio que apresento na Rádio Rio de Janeiro, um ouvinte
perguntou onde ele poderia orar no dia 02 de novembro pela alma de um amigo que
foi cremado, e as cinzas jogadas no mar. Eu respondi que ele poderia orar de um
leito de hospital, num templo religioso, em casa ou na prisão, pois não é
preciso ir ao cemitério para orar pelo falecido. Os espíritos desencarnados não
ficam em túmulos presos aos despojos mortais. Eles continuam vivendo perto de
nós ou nas Colônias Espirituais, como “Nosso Lar”, mostrada em filme. Podemos,
portanto, orar pelos espíritos, onde estivermos. O lugar não importa desde que
a prece seja sincera. Da mesma forma que ligamos pelo celular para alguém que
mora em outro país, podemos também orar de qualquer lugar para os entes
queridos que vivem na pátria espiritual, usando o “celular” do pensamento.
Quando oramos, a força do pensamento emite um fio luminoso, impulsionado pelo
sentimento de amor, indo ao encontro do espírito para o qual rogamos as bênçãos
de Deus. Porém, o que importa, é orarmos com sinceridade em benefício deles;
afinal, se os nossos parentes e amigos já são felizes, as nossas preces
aumentarão ainda mais essa felicidade. Por sua vez, caso estejam sofrendo, como
os espíritos suicidas, as nossas orações têm o poder de aliviar os seus grandes
sofrimentos. Isso acontece quando oramos; a força do nosso pensamento emite um
fio luminoso impulsionado pelo sentimento de amor, que segue em direção ao
espírito para o qual rogamos as bênçãos de Deus.
FALAR
COM OS DESENCARNADOS PELA ORAÇÃO
Quando
sentimos saudade dos parentes ou dos amigos que estão vivendo muito distantes de nós, simplesmente
telefonamos para eles, matando a saudade. Assim acontece também quando sentimos
falta dos entes queridos que partiram para o mundo espiritual, e falamos com
eles através da oração. Para tanto, usamos o “celular” do nosso pensamento,
pois ao orarmos, emitimos um fio luminoso que é impulsionado pelo sentimento do
amor, que vai em direção a esses espíritos que continuamos amando e que
continuam a nos amar. Pelo “celular” do nosso pensamento, podemos ligar para
eles de qualquer lugar onde estejamos.
Fred
Figner – Irmão Jacob do Livro “Voltei” – Psicografado por Chico Xavier.


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