segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Momento Espírita






COMO DEVEMOS PARTICIPAR DE UM VELÓRIO

Como se trata de um evento muito delicado para o desencarnante, gostaríamos de relacionar alguns comportamentos para todos aqueles que se dirigem a um velório:

Orar com sinceridade em favor do desencarnante e de sua família, compreendendo que mais cedo ou mais tarde chegará a nossa hora e que, então, constataremos o gigantesco valor da prece a nós dirigida em situações como a desencarnação;

Esforçar-se para não se lembrar de episódios infelizes, envolvendo o desencarnante, compreendendo que todo pensamento tem elevada repercussão espiritual;

Estar sempre disponível para o chamado “atendimento fraterno” com os irmãos presentes, mas não esquecer que o velório não é uma situação adequada a debates de natureza filosófico-religiosa;

Respeitar a religião de todos os presentes e os cultos correspondentes a essas crenças, buscando contribuir efetivamente para a psicosfera de solidariedade do ambiente, mesmo que em silêncio;

Não perder o foco do objetivo maior da presença no velório, que é o auxílio espiritual ao desencarnante e aos familiares, assim como aos Espíritos desencarnados que estejam no local necessitando de auxílio através da oração para contribuir no desligamento do desencarnante;

Se convidado a enunciar prece ou algumas palavras de homenagem ao desencarnante, tomar o cuidado de manter sempre a brevidade, a objetividade e o otimismo, evitando quaisquer imagens negativas que possam ser sugeridas por nossas palavras em relação aos irmãos presentes, sejam eles, encarnados ou desencarnados.

Aproveitar a ocasião para refletir sobre a impermanência de todas as situações materiais da vida física, fortalecendo o nosso desejo de amar e servir durante o tempo que ainda nos reta no corpo físico.
           
OS ESPÍRITOS NÃO FICAM NAS SEPULTURAS

Como se sabe, a visita às sepulturas apenas expressa que nos lembramos do amado ausente. Mas, não é o lugar, objetos, flores e velas que realmente importam. O que importa é a intenção, a lembrança sincera, o amor e a oração. Túmulos suntuosos não importam e não fazem diferença para quem parte.
No programa Debate no Rio que apresento na Rádio Rio de Janeiro, um ouvinte perguntou onde ele poderia orar no dia 02 de novembro pela alma de um amigo que foi cremado, e as cinzas jogadas no mar. Eu respondi que ele poderia orar de um leito de hospital, num templo religioso, em casa ou na prisão, pois não é preciso ir ao cemitério para orar pelo falecido. Os espíritos desencarnados não ficam em túmulos presos aos despojos mortais. Eles continuam vivendo perto de nós ou nas Colônias Espirituais, como “Nosso Lar”, mostrada em filme. Podemos, portanto, orar pelos espíritos, onde estivermos. O lugar não importa desde que a prece seja sincera. Da mesma forma que ligamos pelo celular para alguém que mora em outro país, podemos também orar de qualquer lugar para os entes queridos que vivem na pátria espiritual, usando o “celular” do pensamento. Quando oramos, a força do pensamento emite um fio luminoso, impulsionado pelo sentimento de amor, indo ao encontro do espírito para o qual rogamos as bênçãos de Deus. Porém, o que importa, é orarmos com sinceridade em benefício deles; afinal, se os nossos parentes e amigos já são felizes, as nossas preces aumentarão ainda mais essa felicidade. Por sua vez, caso estejam sofrendo, como os espíritos suicidas, as nossas orações têm o poder de aliviar os seus grandes sofrimentos. Isso acontece quando oramos; a força do nosso pensamento emite um fio luminoso impulsionado pelo sentimento de amor, que segue em direção ao espírito para o qual rogamos as bênçãos de Deus.

FALAR COM OS DESENCARNADOS PELA ORAÇÃO

Quando sentimos saudade dos parentes ou dos amigos que estão  vivendo muito distantes de nós, simplesmente telefonamos para eles, matando a saudade. Assim acontece também quando sentimos falta dos entes queridos que partiram para o mundo espiritual, e falamos com eles através da oração. Para tanto, usamos o “celular” do nosso pensamento, pois ao orarmos, emitimos um fio luminoso que é impulsionado pelo sentimento do amor, que vai em direção a esses espíritos que continuamos amando e que continuam a nos amar. Pelo “celular” do nosso pensamento, podemos ligar para eles de qualquer lugar onde estejamos.

Fred Figner – Irmão Jacob do Livro “Voltei” – Psicografado por Chico Xavier.















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