Nova Geração
Musicalidade
Pernambucana
Conheça um pouco da
história desses artistas consagrados que elevam o frevo e são de qualidade
inquestionável. Personalidades ilustres que enaltecem a cultura pernambucana
com sua musicalidade, mundo afora.
Alceu Valença:
Alceu
Valença Filho, filho do advogado Décio de Souza Valença e Dona Adelma Paiva
Valença, nasceu no dia 1º
de julho de 1946, em São Bento do Uma.
O
envolvimento de Alceu com a música começa na infância, através dos cantores de
feira da sua cidade natal. Influenciado pelos maracatus, coco e repentes de
viola, Alceu sempre foi um questionador, com um senso crítico único. Pensa em
tudo antes de tomar uma posição, mas nunca fica em “cima do muro” ou segue o
fluxo.
Pode
até se contradizer com naturalidade e sem nenhum trauma.
Alceu
conseguiu utilizar a guitarra com baixo elétrico e, mais tarde, com o
sintetizador eletrônico nas suas canções.
Enfim,
Alceu é infinito, sempre surpreende quando menos se espera.
Almir Rouche:
Almir
Rouche arrasta mais de um milhão e meio de foliões todos os anos, no maior
bloco do mundo, o Galo da Madrugada.
O cantor
sempre se destacou desde cedo e já cantava aos dez anos, em um festival de
música na escola onde estudava. Nos dias de hoje, conquista todos por onde
passa, sempre se destacando com seu talento e sua alegria, entre os blocos que
puxa. Além dos carnavais e blocos, Almir Rouche tembém se destaca em turnês
pelo mundo, em países da Europa. Onde chega contagia todos com mísicas como
“Ilusão”, “Galo eu te amo”, “Recifolia”, “A vida inteira te amar”, e outros
sucessos.
Com
umrepertório repleto de ritmos regionais, com um toque pessoal, Almir Rouche
também compõe e interpreta ritmos como Forró, Coco, Maracatu, Ciranda,
Caboclinho, Balada e MPB.
André Rio:
A trajetória
do cantor e compositor pernambucano começou cedo.
Neto,
filho, sobrinho e irmão de músicos, aos 09 anos, André Rio já cantava em
festivais estudantis, aos 17 anos já era um intérprete consagrado dos festivais
de Pernambuco.
André
levou o frevo com todas as suas nuances para cima do trio elétrico onde hoje é
um dos expoentes do Galo da Madrugada, no Recife.
E foi em plena folia, ao som de sucessos como o frevo "o bicho vai pegar", que André recebeu seu primeiro disco de ouro.
E foi em plena folia, ao som de sucessos como o frevo "o bicho vai pegar", que André recebeu seu primeiro disco de ouro.
O cd
"ao vivo" foi gravado num show em Recife, com participação especial
de Alceu Valença.
A
diversidade do seu repertório tem conquistado um público cada vez maior fora do
brasil.
Por essas
e outras, que o Diretor de Programação Arisio Coutinho Filho convidou André
para ser o primeiro artista a gravar o primeiro especial da TV Globo Nordeste
em HD.
André Rio
é um compositor nato e um folião de coração.
Gustavo Travassos:
O cantor
e intérprete iniciou a sua carreira com apenas 17 anos e foi com essa idade que
ele conquistou o primeiro lugar com a música ''Amarras'' no Festival da Rádio
Transamérica, recebendo o prêmio de melhor Intérprete.
Foi para
o Rio de Janeiro em 1988, onde passou cinco anos de sua carreira, fazendo shows
também por várias cidades do mundo, como Caracas (Venezuela), Bogotá
(Colômbia), Lima (Peru), Cingapura (China), levando um Show de música
Brasileira. Ainda neste período, fez participação no ultimo CD da Cantora
Elizeth Cardozo, “Ary Amoroso”.
Comandando
o trio elétrico oficial do Galo da Madrugada, Gustavo já recebeu várias
personalidades ilustres do carnaval pernambucano. Lenine, Geraldo Azevedo e
Fafá de Belém são alguns desses nomes.
Para
homenagear os 100 anos do Frevo, Gustavo lançou o CD ''Canto Folião'', sucesso
absoluto e muito bem aceito pela crítica.
Também
diretor cultural do Galo da Madrugada, Gustavo Travassos ajudou a implementar o
Projeto "Quinta no Galo", que tem levado aos foliões a energia do
ritmo carnavalesco de Pernambuco através de um evento repleto de atrações
e, é claro, muito frevo.
Maestro Forró:
Inquieto e de
espirito independente, Forró começou a trabalhar aos 14 anos. Nascido no dia 14
de outubro de 1974, no Recife, Francisco Amâncio da Silva, o irreverente
“Forró” ganhou esse apelido quando ainda era aluno de música na Escola Dom
Vital. Músico talentoso e precoce, logo se tornou monitor e professor por onde
passou.
Torcedor do
Santa Cruz, o maestro diz que foi natural a sua escolha, pois além do pai ser
também tricolor, a proximidade desde a infância na Bomba do Hemetério com a sede
do Arruda enfatizou a sua escolha. Nas comemorações dos 95 anos do Santa Cruz,
o Maestro Forró, em parceria (póstuma) com Nelson Ferreira, compôs o frevo de
rua, Vulcão Tricolor e presenteou o clube com uma apresentação memorável da
OPBH na sede social do clube. O maestro Forró é pai de Thaís, Mylena, Mayara e
Júlia e a suas ‘crias’ não param por aí. Em 2002, o Maestro Forró criou na sua
própria casa a Escola Comunitária de Música Zé Amâncio do Coco e assim nasceu a
Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (OPBH).
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