terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Homenagens



Origem do tricô e do crochê

Tricô 

O tricô é uma técnica para entrelaçar o fio (de lã ou outra fibra têxtil) de forma organizada, criando-se assim um pano que, por suas características de textura e elasticidade, é chamado de malha de Tricô ou simplesmente tricô. Pode ser feito manualmente, com duas agulhas, ou só com uma que, além de propiciar o entrelaçamento do fio (criando cada ponto), abrigam a malha de tricô já tecida. A técnica nasceu provavelmente no Egito onde o entrelaçamento era feito com a ajuda de ossos ou madeira. Os belgas levaram a técnica aos ingleses onde as mulheres a desenvolveram para produzir meias e cachecóis que protegessem seus maridos e elas mesmas produziam. Por isso até hoje o tricô está relacionado ao inverno, o que a tecnologia reinventou, levando-a também para as malhas de verão através de fios leves e apropriados. A mortalha tecida por Penélope para poder ser desfeita só poderia ser feita em tricô, visto que ela a desfazia a noite para ganhar mais prazo para a espera do seu amado Odisseu (A malha permite o descampionamento que é jeito ligeiro de desfazer um tecido de malha, os outros processos de tecimento não possuem nada semelhante). Inicialmente feito à mão, esta pratica era destinada tanto para roupas funcionais quanto para roupas decorativas, ocorrendo em regiões de lã abundante. A partir do século XIX, passaram a usar as chamadas máquinas de tricô. Durante as duas grandes guerras mundiais, as mulheres tricotavam peças para os soldados como a bala clava, que se tornou moda. Mas no final dos anos 60 que o tricô se popularizou definitiva e firmemente no mercado da moda, ocorrendo nos anos 70 um retorno ao tricô artesanal, que permanece até hoje.

Crochê

A palavra foi originada de um termo existente no dialeto nórdico, com o significado de gancho (que é a forma do bico encurvado da agulha utilizada para puxar os pontos), que também originou croc, que em francês tem o mesmo significado. Ninguém tem a certeza de quando ou onde o crochê começou. Segundo os historiadores os trabalhos de crochê tem origem na Pré-história. A arte do crochê como a conhecemos atualmente, foi desenvolvida no século XVI. O escritor dinamarquês Lis Paludan tentou descobrir a origem do crochê na Europa e fundamentou algumas teorias. A mais provável é a de que o crochê se originou na Arábia e chegou à Espanha pelas rotas comerciais do Mediterrâneo. Também há indícios posteriores da técnica em tribos da América do Sul, que usavam adornos de crochê em rituais da puberdade. Na China, bonecas eram feitas com a mesma técnica. Entretanto, o autor afirma que não há evidência concreta sobre o quão antiga é a arte do crochê. A origem mais provável vem da técnica de costura chinesa, uma forma primitiva de bordado que foi difundida no Oriente Médio e chegou à Europa por volta de 1700. Mas o crochê só começou a ser fortemente difundido em 1800. A francesa Riego de La Branchardiere desenhou padrões que podiam ser facilmente duplicados e publicou em livros para que outras pessoas pudessem começar a copiar os desenhos. Os trabalhos com a técnica do crochê podem ser realizados com qualquer tipo de fio ou material. Tudo depende da peça a ser executada: uma toalha delicada ou uma colcha, um casaco ou um tapete resistente. Atualmente usa-se a técnica para confeccionar variadas peças, tudo depende da criatividade de cada um.
Fonte: Wikipédia.

Fatos interessantes acerca da história do crochê

No começo, lá na Pré-história, não se usavam agulhas e sim os dedos para se fazer crochê.
Durante a Grande Fome Irlandesa, freiras Ursulinas ensinaram as mulheres e crianças locais a fazer o crochê. O trabalho delas era mandado por toda a Europa e América e eram comprados pela beleza e também por questões caridosas para ajudar aquela população faminta.
A Rainha Vitória que comprava renda de crochê irlandês ficou tão encantada com esta arte que até aprendeu a crochetar.
  
Dicas para crochê

Use sempre a agulha adequada para o fio que está utilizando.
Deve manter as mãos limpas para fazer o crochê.
Se tiver que lavar a peça, utilize o sabão neutro na lavagem.
Não deve torcer, somente esprema para tirar o excesso de água.
O ferro não pode ser passado diretamente no crochê.
Após arrumar os bicos, passe o ferro limpo por cima de um pano fino e limpo.
Quando for lavar não deve pendurar no varal, estenda numa superfície lisa e com sombra.
Com as peças úmidas arrume suas medidas e tamanho, para não deformar.
Se quiser pode utilizar goma leve no trabalho.
Se a peça for de vestuário, após ser lavada pode receber uma lavagem com amaciantes.
Nunca deixe as peças no sol, podem descorar ou até mesmo encolher.
Evite lavar o crochê com outros tipos de linhas, podem juntar pelos ou até mesmo bolinhas

.Feliz Arte
Um Caminho feito especialmente para você!

Oi, gente, quem de nós não quer uma casa decorada?
Com certeza a maioria levantou a mão, eu, eu, eu!
Há algum tempo, eu diria que isso seria impossível.
Só que o tempo passou, as coisas mudaram, e as pessoas passaram a apostar mais na simplicidade de decorar.
Uma casa decorada, nos tempos atuais, não é privilégio de alguns, é realidade para todos.
A decoração de uma casa é uma questão tão pessoal quanto à escolha das roupas que você veste. Você terá o seu cantinho e nenhum lugar reforça tanto a nossa personalidade e o nosso estado de espírito quanto a nossa casa, para que a sua, reforce o que você tem de único, nada melhor que peças artesanais confeccionadas especialmente para você e para aqueles que você ama.
De todas as coisas que mais amo está a arte em todo o seu contexto. Dentre o leque de diversidade nela inserida: Tricô e Crochê que completam essa essência e aqui venho mostrar o que me encanta nessa belíssima arte que minha Tia Lulu (Luiza Ribeiro Salgado) faz com total segurança e confiabilidade. Que lindo vermos algo feito pelas suas mãos! Todas as suas peças são 100% artesanal, feitas com todo o capricho, dedicação, bom gosto e rico em detalhes.
O Tricô e o crochê entrou na sua vida aos 18 anos, quando cursava o colegial, no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, onde aprendeu com as irmãs Doroteia, em Gravatá, desde então nunca mais deixou de fazê-lo, continuou sozinha, mas teve um grande mestre, pois Deus deu esse dom de aprender sempre e nunca desistir sem antes tentar! Hoje, ela tem 86 anos, portanto são 68 anos dedicados ao artesanato. Entre um Fio Mágico e outro, ela vai tecendo estas peças lindas com aparência vibrante e colorida. Tem coisas na vida que só a experiência é capaz de criar!
O tricô e crochê estão cada vez mais recebendo o devido valor como técnica artesanal e, principalmente, de arte.
Quando Deus fez o mundo espalhou por ele pessoas maravilhosas e nos deu a missão de encontrá-las. Cumpri a minha, te encontrei!
Paz e Amor em seu coração!
Sua sobrinha,
Valéria Ribeiro.












2 comentários:

  1. Que bom iniciar o dia olhando fotos da tia Lulu, a caçulinha da família Ribeiro e dos lindos trabalhos artesanais feitos por ela. Em memória a homenagem se estende a todas as nossas artistas: Zefinha, Santina, Mocinha, Angélica, Maria José e Júlia, que desde pequenas recebiam da mãe Dona Maria Ribeiro pedaços de pano e agulha para trabalharem com as mãos, umas se destacaram mais, porque receberam estimulos para tal. Parabéns Valéria pela brilhante idéia e a querida tia a alegria de participar deste espetáculo que a tecnologia nos oferece. Beijos Célia Ribeiro Ferreira

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  2. Parabéns Tia Lulu pelos trabalhos, são realmente maravilhosos, fiquei encantada desde os que mandou pra Mateus quando ele ia nascer....
    Parabéns Valéria pela homenagem, muito bem merecida....
    Beijão pra vocês!!!
    Penha Ribeiro Cunha Lima.

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