O QUINTAL DA MINHA
DOCE INFÂNCIA!
Não são maravilhosas as lembranças que temos de nossa
infância? São lembranças marcantes, têm cheiro, têm sabor, têm uma saudade
gostosa que nos faz viajar longe e nos traz sensações bem parecidas com as que
sentimos na época.
Dentre todos os meus sentimentos diários, a saudade é a maior
das companheiras. Sinto saudade o tempo todo. Dos cheiros, dos gostos, dos
lugares e dos sorrisos. Uma nostalgia quase sufocante. Sei que no fundo, tenho
saudade de mim mesmo, do que fui, e que hoje não me permito mais ser. Mas
reflito e concluo, a verdade me conforta. Infeliz aquele que não sente saudade.
Aqui, o quintal da casa em que moramos quando éramos crianças é a personagem
principal. Esse endereço, muitas vezes guardado apenas na memória, abriga
minhas melhores lembranças, tem mil histórias.
O nosso imenso quintal, onde nós gostávamos de correr, subir nas árvores,
pular na cacimba, comer frutas tiradas na hora do pé. Agradeço pelas mangas,
jenipapos, bananas que encontramos no quintal da minha infância. É incrível
como um lugar tão simples tenha influenciado tanto as minhas doces lembranças.
Acredite-me, eu e minhas amigas nos deliciávamos! Oh! Dias da minha infância!
Crescemos brincando na areia daquele quintal, livres, leves e soltas. Que
maravilha! Que sol! Que vida! Cada segundo que passa é uma saudade que fica. Ai
que tempo bom... Poucas preocupações e todos reunidos. O local onde moramos
quando crianças deixa forte lembrança em nós, ainda que a casa já tenha sido
demolida. Na memória fica registrado até o cheiro, o calor... O que a memória
registra é o sentimento do que acontecia dentro da casa. Porque a vida segue.
Mas, o que foi bonito fica com toda a força. Paz e Luz!
Valéria.

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