segunda-feira, 27 de junho de 2016

Memórias




O QUINTAL DA MINHA DOCE INFÂNCIA!
Não são maravilhosas as lembranças que temos de nossa infância? São lembranças marcantes, têm cheiro, têm sabor, têm uma saudade gostosa que nos faz viajar longe e nos traz sensações bem parecidas com as que sentimos na época.
Dentre todos os meus sentimentos diários, a saudade é a maior das companheiras. Sinto saudade o tempo todo. Dos cheiros, dos gostos, dos lugares e dos sorrisos. Uma nostalgia quase sufocante. Sei que no fundo, tenho saudade de mim mesmo, do que fui, e que hoje não me permito mais ser. Mas reflito e concluo, a verdade me conforta. Infeliz aquele que não sente saudade. Aqui, o quintal da casa em que moramos quando éramos crianças é a personagem principal. Esse endereço, muitas vezes guardado apenas na memória, abriga minhas melhores lembranças, tem mil histórias.  O nosso imenso quintal, onde nós gostávamos de correr, subir nas árvores, pular na cacimba, comer frutas tiradas na hora do pé. Agradeço pelas mangas, jenipapos, bananas que encontramos no quintal da minha infância. É incrível como um lugar tão simples tenha influenciado tanto as minhas doces lembranças. Acredite-me, eu e minhas amigas nos deliciávamos! Oh! Dias da minha infância! Crescemos brincando na areia daquele quintal, livres, leves e soltas. Que maravilha! Que sol! Que vida! Cada segundo que passa é uma saudade que fica. Ai que tempo bom... Poucas preocupações e todos reunidos. O local onde moramos quando crianças deixa forte lembrança em nós, ainda que a casa já tenha sido demolida. Na memória fica registrado até o cheiro, o calor... O que a memória registra é o sentimento do que acontecia dentro da casa. Porque a vida segue. Mas, o que foi bonito fica com toda a força. Paz e Luz!
Valéria.
















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